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Belém: destino ideal para quem gosta de gastronomia

Gosta de gastronomia? Visite Belém e encante-se com os ingredientes da comida paraense

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 10h33 - Publicado em 29 ago 2012, 21h00
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  • Criada a partir da restauração do antigo porto de Belém, a Estação das Docas convida a um belo passeio pela orla da Baía do Guajará
    Foto: Marcelo Soares

    Depois que chefs de todo o mundo começaram a exaltar o paladar e a variedade dos ingredientes da comida paraense, Belém (PA) consagrou-se como um destino certeiro para quem
    gosta de gastronomia. Onde iniciar a degustação da culinária local? No restaurante estrelado Remanso do Peixe. Mas a cidade também oferece outras experiências que valem a pena, como tomar um tacacá (caldo de mandioca e jambu, um tipo de erva), caminhar pela Estação das Docas –  ponto de encontro da capita – e conhecer a infinidade de frutas típicas no Mercado Ver-o-Peso (um dos mais importantes símbolos locais).

    Se for visitar Belém no mês de outubro, não deixe de participar da maior procissão do Brasil, o Círio de Nazaré. Para encontrar um pouco da floresta Amazônica na metrópole, siga direto para os parques, repletos de exemplares da fauna e da flora da região.

    Onde ficar

    Machado´s Plaza

    Basta caminhar duas quadras para dar de cara com a Praça da República, que abriga o Theatro da Paz – um dos principais cartões-postais da cidade. Os quartos são bem-mantidos, com mobília e equipamentos novos. machadosplazahotel.com.br, 91-4008-9800.

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    Tulip Inn Batista Campos

    Daqui você vai a pé ao shopping Pátio Belém e à Praça da República. Prefira os sete quartos da categoria Superior – são maiores e têm camas mais largas, espelho de corpo inteiro, secador de cabelo e bom kit de amenities. goldentulip.com, 91-3342-2121

    Regente

    A localização é ótima: dá para ir a pé até a barraca de Maria do Carmo, em frente ao Colégio Nazaré – uma das mais famosas de Belém, serve o tacacá, caldo típico feito com goma de mandioca e camarão seco.  Os quartos têm bom espaço interno, cama-box e TV de LCD. hotelregente.com.br, 91-3181-5000.

    Onde comer

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    Remanso do Peixe

    Tr. Barão do Triunfo, 2590, casa 64 (Marco), 91/3228-2477. Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V. 3ª/sáb 11h30/15h e 19h/22h, dom 11h/15h30. Pescados.

    Comandado pelos chefs Thiago e Felipe Castanho, únicos com restaurantes estrelados na região norte, têm como carros-chefe as moquecas e caldeiradas. A moqueca paraense, feita com filhote ou pescada amarela, leva camarão, jambu (raíz que amortece a boca) e tucupi (líquido extraído da mandioca).  

    Lá em Casa

    Boulevard Castilhos França (Estação das Docas), 91/3212-5588. Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V. 2ª/4ª 12h/0h, 5ª 12h/1h, 6ª/sáb 12h/2h, dom 12h/0h. Paraense. A atual chef, Daniela Martins, aprendeu o que sabe com o pai, Paulo, reconhecido como Embaixador da Culinária Paraense. Um dos pratos mais pedidos é o filé marajoara – com carne de búfalo e queijo de búfala derretido por cima.

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    Manjar das Garças

    Mangal das Garças (Cid. Velha), 91/3242-1056. Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V. 3ª/5ª 12h/16h e 20h/0h, 6ª/sáb 12h/16h e 20h/2h, dom 11h30/18h. Variada. Dentro do parque Mangal das Garças, serve peixes amazônicos, carnes e aves – no almoço há sempre bufê. 

    O que fazer

    Theatro da Paz (1878)

    Inspirado no Teatro Scala, uma das mais famosas casas de ópera do mundo (em Milão, na Itália), o teatro foi construído com o dinheiro advindo do Ciclo da Borracha, e batizado em alusão ao fim da Guerra do Paraguai, em 1870. Destacam- se, na decoração, materiais e objetos trazidos da Europa, como o lustre e as estátuas de bronze francesas, o piso português e a escadaria de mármore italiano. Após restauro, reabriu em novembro de 2011 para sediar o já tradicional Festival Internacional de Ópera da Amazônia. Visitas guiadas, de hora em hora (3ª/6ª 9h/17h, sáb 9h/12h). R$ 4. R. da Paz (Pça. da República), 4009-8750.

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    Casa das Onze Janelas (século 18)

    Antiga residência de um senhor de engenho, é um espaço cultural com museu de arte contemporânea – há obras de Tarsila do Amaral e Lasar Segall. Aproveite a bela vista que se tem do jardim e o charmoso restaurante. Praça Frei Caetano Brandão (Cidade Velha), 4009-8821, 3ª/6ª 10h/18h, sáb/dom 9h/13h.

    Basílica de Nazaré (1909)

    Erguida no lugar onde o caboclo José Plácido encontrou, em 1700, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, a igreja ainda abriga a santa, padroeira do estado. Há 54 vitrais que retratam cenas bíblicas. Pça. Justo Chermont (Nazaré), 4009-8400, 2ª/6ª 6h/20h, sáb/dom 6h/12h e 15h/21h.

    Catedral da Sé (1748)

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    É ponto de saída da procissão dominical do Círio, em outubro (leia mais em Eventos). Barroca no exterior e neoclássica por dentro, tem sua nave iluminada por 18 candelabros de ferro. Pça. Frei Caetano Brandão (Cid. Velha), 3223-2362, 2ª 14h/20h30, 3ª/6ª 8h/12h e 14h/20h30, sáb 7h/10h e 16h/20h, dom 6h30/12h e 16h/20h.

    Parque Emílio Goeldi (1895)

    Enorme área verde em plena região central, o parque é também um centro de pesquisas, que guarda milhares de exemplares da flora e da fauna amazônicas. Entre os animais há onça-pintada, jacaré-açu, antas, macacos, cutias e lagartos – os dois últimos ficam soltos, cruzando com os turistas pelas alamedas. O Museu Paraense Emílio Goeldi (2ª/6ª 9h/17h, sáb/dom 9h/15h, grátis), no mesmo terreno, tem mostras temporárias.

    Av. Magalhães Barata, 376 (Nazaré), 3219-3342. 3ª/dom 9h/17h.

    Mangal das Garças

    Agradável área verde de 40 mil m², à beira do Rio Guamá. No viveiro de pássaros, você caminha entre 120 aves buscando os melhores ângulos para fotos. Borboletário com 600 espécimes, orquidário, Museu Amazônico da Navegação, espaço para venda de artesanato, mirante com vista de 360º de Belém e o restaurante Manjar das Garças (leia em Restaurantes) completam a estrutura. A entrada é franca, mas o ingresso para cada atração custa R$ 3. Se quiser ver todas elas, a melhor opção é desembolsar R$ 9 pelo passaporte. Passagem Carneiro da Rocha (Cid. Velha), 3242-5052, 3ª/dom 9h/18h.

    Mercado Ver-o-Peso

    O movimento no mercado, cuja estrutura de ferro foi trazida da Europa no século 19 (durante o período áureo da borracha), começa às 3h30. Nesse horário, pescadores começam a descarregar suas mercadorias – pirarucus, dourados, pescadas, traíras, tucunarés… -, e a gritaria que domina o ambiente faz parte das negociações. Entre 6h e 14h, os comerciantes oferecem o que há de mais fresco em matéria de pescados. Do lado de fora, a feira livre, o dia todo, tem centenas de barracas que vendem frutas regionais, raízes, temperos, ervas, óleos medicinais, artesanato e, claro, muita comida típica. Av. Boulevard Castilho França (Cid. Velha).

    Estação das Docas

    O belo visual da orla do antigo porto de Belém já valeria o passeio, mas os três armazéns de ferro com estrutura inglesa, transformados em centro de entretenimento, ajudam a tornar a visita ainda mais indispensável, com lojas de artesanato, restaurantes, cervejaria, teatro e centro de exposições. No almoço, a praça de alimentação agrega bons bufês para quem quer conhecer a culinária local sem gastar muito. Se tiver tempo, fique para curtir o pôr do sol à beira do rio, um dos mais bonitos da cidade. À noite, os shows de MPB no palco deslizante – um antigo transportador de cargas adaptado – tornam o ambiente mais interessante. Boulevard Castilhos França (Cid. Velha), 3212-5660, 2ª 10h/0h 3ª/5ª 10h/1h, 6ª/sáb 10h/3h, dom 10h/0h.


     

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