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Entenda o que significa a descoberta do novo subtipo do vírus HIV

Um grupo de cientistas confirmou a existência de mais uma cepa do vírus e isso é um passo importante para a luta contra a doença.

Por Nathalia Giannetti
Atualizado em 15 jan 2020, 07h32 - Publicado em 6 nov 2019, 15h58
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  • Após 20 anos, um novo subtipo do vírus HIV foi finalmente identificado. O feito é de pesquisadores da empresa americana Abbott (pelo Programa Global de Vigilância Viral da Abbott) que analisaram o mapa de DNA do agente patogênico, trazendo a esperança de conter mais surtos e chegar a novos tratamentos.

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    Atualmente, sabe-se da existência de quatro classes de HIV, denominadas P, N, O e M, cada uma com origem do vírus. A que desperta maior atenção é a M, que representa 90% dos casos de infectados no mundo. O grupo contém, até o momento, 10 subtipos, ou cepas, identificados. O novo subtipo é o L. 

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    A primeira amostra da cepa L já havia sido coletada em 1983 e a segunda foi encontrada no início da década de 90, ambas na República do Congo. No entanto, para designar um novo subtipo, é preciso que sejam descobertas três amostras com as mesmas características. Em 2001, os pesquisadores coletaram a terceira, porém as tecnologias da época não permitiram que uma porção tão pequena fosse decifrada.

    Então, apesar de elas já estarem nas mãos dos cientistas há tanto tempo, só agora, com o avanço das tecnologias de mapeamento das sequências de DNA, que a existência do subtipo L pode ser confirmada.

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    E esse é um passo muito importante para a luta contra o HIV. Quanto maior for o número de subtipos identificados, mais eficiente será o seu diagnóstico e, consequentemente, o tratamento. “A principal preocupação é que o HIV evolua para um ponto no qual o teste não funcione mais. Por isso não trabalhamos isolados. Estamos compartilhando o subtipo com a comunidade científica para que outros consigam trabalhar nele e também avançar em vacinas e tratamentos”, disse Mary Rodgers, cientista co-autora do estudo da Abbott, ao jornal Chicago Tribune.

    Mas ainda há um logo caminhos a percorrer. “Não vamos desacelerar. Jamais podemos ser complacentes, precisamos ser proativos e trabalhar para ficar um passo à frente do vírus. De maneira a prevenir novas infecções, temos que entender como elas se espalharam no passado”, disse a cientista.

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