Óleo de noz-pecã cai bem em massas, sopas, arroz e carnes, por exemplo
Foto: Alex Silva/Revista SAÚDE!
É melhor consumir azeite de oliva ou outro óleo vegetal? Não responda de primeira, porque você pode se surpreender. Se comparar o tradicional óleo de soja com o azeite de oliva, por exemplo, o produto fabricado à base de azeitonas é o vencedor.
No entanto, há tipos de óleo ainda pouco conhecidos que recheiam qualquer mesa (e prato) com saúde e concorrem de perto com o produto extraído do fruto das oliveiras.
A estrela da vez é o óleo de noz-pecã, que, mais do que ser generoso em ácidos graxos benéficos, ainda conta com 30% a menos de gordura saturada que seu concorrente de oliva – um alívio e tanto para as artérias!
Para você ter ideia do que isso representa ao coração, basta citar um estudo recém-publicado pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, que confirma: ao trocar a gordura saturada pela insaturada, presente de sobra no óleo de noz-pecã, você reduz em 20% o risco de problemas cardiovasculares.
Quer mais proteção ao peito? Então saiba que 70% dos ácidos graxos desse ingrediente são puro ômega-9, tipo insaturado que derruba os níveis de colesterol ruim e aumenta as taxas da versão boa, erguendo a proteção contra infartos e derrames.
Óleo de noz-pecã também pode ser usado para temperar a salada
Foto: Getty Images
O novo óleo também defende o corpo diante dos radicais livres, moléculas que, se o organismo bobeia, danificam nossas células, favorecendo o envelhecimento precoce e até tumores. Prova disso vem de um trabalho assinado pela Universidade Federal de Santa Catarina, que encontrou alta concentração de tocoferóis, poderosos antioxidantes que compõem a vitamina E, outro presente da noz-pecã. “Essas substâncias se ligam aos radicais livres e paralisam suas reações”, afirma a cientista de alimentos Tatiana Oro.
O estudo não é o único a apontar os efeitos antirradicais do óleo. Na Universidade Federal de Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul, engenheiros agrônomos dissecaram sua matéria-prima e encontraram compostos fenólicos, antioxidantes que estão na mesma frente de batalha dos tocoferóis.
“Essas substâncias presentes na noz-pecã também são encontradas no óleo, mas a quantidade que se perde no processo de extração ainda não foi estabelecida”, diz a pesquisadora Roberta Manica-Berto.