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13% dos portadores de HIV são mulheres, segundo pesquisa

Pesquisa inédita realizada pelo Grupo Abril mostra o que os brasileiros sabem sobre a aids, revelam seus hábitos sexuais e como lidam com o problema.

Por Aline Gomiero
Atualizado em 28 out 2016, 14h39 - Publicado em 6 nov 2014, 22h00
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  • Mais de 718 mil pessoas são portadoras de HIV e cerca de 20% delas não sabem que são soropositivas. Os dados são da pesquisa Atitude Abril: Aids – Desinformação Tem Cura*, que também revela: 13% dos portadores de HIV são mulheres.

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    Ao responder perguntas simples sobre o conhecimento a respeito de HIV e aids, o comportamento sexual dos brasileiros e as barreiras que ainda precisamos ultrapassar para aumentar o controle do problema, 54% das mulheres ouvidas contam que já fizeram o teste de HIV: 41% porque o médico pediu. 59% das que nunca fizeram o exame declaram ter certeza de que não têm o vírus e 58% nunca exigiram que o parceiro fizesse o teste. No total, 14% admitem que dispensam o preservativo durante as relações sexuais – por confiarem em seus parceiros ou ainda por acreditarem que a camisinha diminui o prazer.

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    Entre as mulheres soropositivas, o preconceito, o sonho da maternidade e o medo de adoecer entram na lista de preocupações futuras. 63% das ouvidas contaram que mantinham relacionamento quando descobriram ser portadoras de HIV e 1/4 possui filhos e pouco mais da metade pretende ter.

    Os casos de HIV também estão aumentando entre as pessoas acima dos 50 anos – dobraram na última década. As razões são conhecidas: longevidade, volta da vida sexual ativa, remédios de disfunção erétil e a falta de preocupação em usar preservativo. Entretanto, o quadro mais preocupante está no público jovem – de 16 a 24 anos -, com aumento da taxa de incidência desde 2006. De acordo com João Ricardo de Abrahão, Assessor da Presidência da Abril Mídia, em nota de apresentação da pesquisa, esta geração está se descobrindo sexualmente e não viu a explosão da aids nas décadas anteriores e nem seus amigos, familiares e ídolos morrerem por causa da doença. Em meados dos anos 2000, devido aos antirretrovirais, a taxa de mortalidade caiu e a aids passou a ser uma doença invisível. A atual realidade brasileira, no entanto, nos reflete uma realidade alarmante no país: a falta de prevenção gera 39 mil novos infectados por ano, e a falta do diagnóstico prévio, 12 mil óbitos.

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    Por que as mulheres estão mais expostas à doença?

    A mulher é, sim, mais vulnerável a contrair o vírus do ponto de vista biológico, já que fica mais tempo em contato com o esperma dentro da vagina. O sêmen ainda pode ser encontrado no colo do útero de 24 a 48 horas após a relação. O coito anal é mais traumático e a transmissão se dá com maior facilidade nas relações sexuais.

    Prevenir é essencial

    Para se proteger da aids é preciso usar camisinha. Se você fez sexo sem preservativo e está muito preocupada, a recomendação é fazer o teste anti-HIV. Os testes estão disponíveis no Sistema Único de Saúde e nos Centros de Testagem e Aconselhamento de todo o país. Para saber o posto mais perto de sua casa, acesse o site do Ministério da Saúde ou ligue para 156.

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    * Na etapa quantitativa, foram ouvidas 15.002 pessoas. 53% homens e 43 % mulheres das cinco regiões brasileiras. A iniciativa Atitude Abril tem como objetivo a disseminação de mensagens de prevenção e informações sobre a epidemia de AIDS dentro do Grupo Abril e a seus leitores, assim como combater a discriminação e estigma que as pessoas que vivem com o HIV enfrentam.
     

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