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Vitória Gabrielly foi morta por engano, diz polícia

Segundo nova linha de investigação, a hipótese mais provável é que assassino tinha elo com dívidas de drogas e confundiu vítima que queria atingir

Por Pamela Malva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
4 jul 2018, 16h46
 (Arquivo Pessoal/Reprodução)
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A investigação do caso da morte da jovem Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, continua e novas pistas já foram encontradas pela polícia. Uma nova linha de suspeitas sustenta que o sumiço e morte da menina foram, na verdade, um engano.

Um homem da mesma cidade de Vitória, Araçariguama (SP), que não teve seu nome divulgado pelas autoridades, alegou que devia R$ 7.000 em drogas ao traficante Bruno Marcel de Oliveira, de 33 anos, preso desde semana passada.

Por mais que esse homem não tivesse qualquer conexão com Vitória, sua irmã se parecia muito com a vítima, tendo idade e nome muito semelhantes. Dessa forma, o homem, que alegou ter recebido ameaças de morte, acredita que a menina de 12 anos tenha sido confundida com a irmã e acabado sequestrada “no lugar” dela.

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Ele considera, também, o fato de que a irmã tinha o costume de andar de patins no mesmo lugar onde a polícia acredita que Vitória tenha sido sequestrada, o ginásio de esportes da cidade.

Além de Bruno, que já foi preso pelo sequestro, sua mulher, Mayara Borges de Abrantes, de 24 anos, também é uma suspeita, junto do servente de pedreiro Julio Cesar Ergesse, 24 anos.

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A polícia diz acreditar que, como traficantes não costumam atacar parentes de devedores, o trio não tinha, inicialmente, a intenção de matar a vítima, apenas assustar a família. Sendo assim, queriam sequestrar a irmã do devedor, que está preso em Sorocaba (SP). Durante o crime, por estarem sob efeito de drogas, os três podem ter perdido o controle, matando a menina. Vitória foi morta por asfixia, por um golpe conhecido como “mata leão”.

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Além da confissão do pedreiro, que disse que a ideia do sequestro veio do casal, os antecedentes criminais de Bruno reforçam ainda mais essa teoria. Segundo a polícia, ele teria passagens por tráfego de drogas.

Nas investigações, cães farejadores também verificaram que Bruno esteve no local onde o corpo da menina foi encontrado.

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A família de Vitória não tem nenhuma ligação com o crime ou a dívida de drogas e o corpo da menina não apresentava sinais de abuso ou violência sexual. Esses são dois pontos que sustentam ainda mais a ideia de que ela foi confundida com irmã do devedor.

Rosana Maciel Guimarães, 39 anos, a mãe de Vitória, é uma das pessoas que acreditam na teoria de que a jovem tenha sido morta por engano, já que sua filha não tinha o costume de andar de patins.

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O caso até agora

Já faz quase um mês que Vitória sumiu em sua cidade, Araçariguama (SP), enquanto andava de patins, no dia 08 de junho. Algum tempo depois, no dia 16, a jovem foi encontrada morta, ao lado dos patins que usava, em uma região de matagal na cidade, próxima a uma estrada de terra.

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No decorrer do caso, novas pistas foram levadas à polícia, como a declaração de Julio Cesar – que deu oito versões diferentes, mas acabou confessando a participação – e as digitais presentes nos patins da menina. Unindo todos os fatores e versões, a polícia prendeu o casal no dia 29 de junho, em Mairinque (SP).

Quanto ao casal de suspeitos, o advogado de defesa, Jairo Coneglian, contestou a prisão dos clientes. Para provar a inocência dos dois, disse ainda que levaria ao júri duas testemunhas que estiveram com Bruno e Mayara no dia do sequestro.

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