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Universidade de Oxford retoma testes com vacina contra coronavírus

Anvisa informou ter recebido, neste sábado (12), informações oficiais sobre a reativação dos testes da chamada "vacina de Oxford" contra a Covid-19

Por Da Redação
Atualizado em 16 set 2020, 12h33 - Publicado em 12 set 2020, 13h27
vacina
 (Reprodução/Reprodução)
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Os testes clínicos para a vacina contra o novo coronavírus realizados pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford foram retomados. A decisão da retomada foi feita após a Autoridade Sanitária do Reino Unido (MHRA) confirmar que era seguro, segundo a empresa afirmou neste sábado (12).Universidade de Oxford retoma testes com vacina contra coronavírusUniversidade de Oxford retoma testes com vacina contra coronavírus

No último dia 8, os testes da vacina britânica foram suspensos. A informação foi divulgada por meio de um comunicado oficial, no qual a justificativa dada foi a reação adversa da vacina em pacientes do Reino Unido. De acordo com um estudo publicado pela The Lancet em julho, analisando a fase 1/2 , aproximadamente 60% dos 1.000 participantes vacinados tiveram reações, como febre, dores de cabeça e dores musculares, sendo que todas foram classificadas como leves ou moderadas. Ainda segundo a pesquisa, os efeitos colaterais relatados diminuíram com o tempo.

Reação adversa

O motivo da suspensão dos estudos foi revelado pelo CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot em teleconferência com investidores: uma mulher do Reino Unido teria apresentado sintomas neurológicos graves. A informação foi dada pelo portal Stat, que é especializado em saúde.

Segundo o executivo, os sintomas são semelhantes ao de mielite transversa, uma síndrome inflamatória grave e rara que afeta a medula espinhal e está sendo feita uma investigação para verificar se há relação com a vacina. Essa voluntária recebeu a dose do imunizante e, não, um placebo.

O diagnóstico não foi confirmado, e o estado de saúde de está melhorando, de acordo com a farmacêutica. A síndrome, raramente desencadeada por vacinas, pode causar fraqueza muscular, paralisia, dor e problemas na bexiga.

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Não é a primeira vez que os testes são interrompidos e paralisações não são raras, segundo a publicação. Em julho, isso já havia acontecido, após um paciente também ter desenvolvido sintomas neurológicos.

Testes no Brasil

Em nota publicada neste sábado (12), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirma ter sido informada pela Universidade de Oxford sobre a autorização para a retomada dos testes no âmbito do estudo clínico com a vacina para Covid-19. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou ter recebido, nesta tarde, informações oficiais da empresa AstraZeneca sobre a reativação dos testes da chamada “vacina de Oxford” contra a Covid-19.

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Na prática, o laboratório precisa protocolar o pedido de nova anuência para que o estudo da vacina de Oxford possa ser retomado no país. No Brasil, os testes com a vacina da AstraZeneca são viabilizados por meio de uma parceria com a Fiocruz. 

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