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Um sopro de otimismo: jovens propõem renovação da política

Conheça o Acredito, movimento que pretende, em dez anos, oxigenar o Congresso. Entre os fundadores está Tabata Amaral de Pontes, candidata ao Prêmio CLAUDIA

Por Da Redação
Atualizado em 15 abr 2024, 13h56 - Publicado em 11 ago 2017, 20h47
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  • O cenário político nacional é, no mínimo, desolador. Poucos meses depois de vermos uma presidente sofrer impeachment, menos de 7% da população aprova o novo dirigente. No próximo ano, teremos eleições presidenciais e, no entanto, poucos brasileiros conseguem pronunciar rapidamente um bom candidato.

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    Dito assim, parece não haver esperança para o país. Mas grupos de jovens já se organizam para apresentar aos eleitores novas alternativas. Um desses movimentos acabou de nascer. Chama-se Acredito e tem, entre seus fundadores, a finalista do Prêmio CLAUDIA Tabata Amaral de Pontes, que concorre na categoria Revelação.

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    Tratam-se de voluntários (a maioria entre 20 e 30 anos) engajados em elaborar um projeto que, em dez anos, pretende renovar o Congresso. Eles dizem não estar alinhados nem à esquerda, nem à direita e ser suprapartidários.

    Ou seja, não compartilham ideologias ou interesses com nenhum dos partidos políticos vigentes. Para as eleições de 2018, devem lançar 30 candidaturas de deputados federais e estaduais.

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    “Todos os possíveis nomes nunca tiveram um cargo eletivo. Acreditamos ser importante abrir essa porta de entrada para quem ainda não participou da política, já que é muito difícil de se entrar”, afirma Tabata, que é formada em ciências políticas na Universidade Harvard, nos Estados Unidos.

    “Buscamos soluções para o Brasil, independentemente da cor da bandeira a que elas pertencem. O importante é lutarmos por um país melhor, mais inclusivo, justo, desenvolvido e ético”.

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    O Acredito surgiu no início do ano, fruto de conversas indignadas entre Tabata e seus colegas diante da conjuntura nacional.

    “A sensação era a de que a solução estava em nós, pessoas comuns que entram na política para melhorar as coisas”, explica a jovem, que, no próximo ano, pretende fazer mestrado em economia e políticas públicas também no exterior.

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    A primeira manifestação pública do movimento foi a publicação, em março, no jornal Folha de S. Paulo, do texto Carta à uma geração. Ali, os fundadores dizem reconhecer as conquistas das décadas recentes e defendem uma oxigenação da política brasileira.

    “Não devemos apagar legados, nem condenar de forma irresponsável”, diz o manifesto.

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    Conheça abaixo os posicionamentos do Acredito:  

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    Redução das desigualdades

    Superação de desigualdades,  consideradas barreiras a um projeto de país estável, justo e desenvolvido. Para o movimento “o país só será justo quando oferecer dignidade e igualdade de oportunidades a todas e todos os brasileiros”.

    Sociedade diversa e livre

    O movimento é a favor de uma  sociedade que respeite as liberdades e garantias individuais. Visa  a proteger os direitos das mulheres, dos negros, dos indígenas e das pessoas com deficiência. O combate ao racismo, LGBTfobia, xenofobia, preconceitos regionais, intolerância religiosa e outras formas de discriminação e opressão também são pautas do grupo.

    Combate à corrupção

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    O grupo condena veementemente a corrupção sistêmica presente na política e propõe um combate sem tréguas ao mau-uso do dinheiro público.

    Gestão pública moderna e eficiente

    Os jovens do Acredito são a favor de políticas públicas formuladas com base em evidências e que respeitem os contextos locais, incorporando participação e avaliação como pilares centrais.

    Economia inclusiva e competitiva

    O movimento defende uma economia moderna e competitiva, que dê importância ao aumento da produtividade, com investimento adequado em ciência, tecnologia e infraestrutura.

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    Sustentabilidade Econômica e Social

    O Acredito considera que a economia precisa ser desenvolvida em harmonia com o meio-ambiente e respeito aos povos indígenas e comunidades tradicionais, preservando a biodiversidade e mitigando os riscos das mudanças climáticas.

    Partidos democráticos e transparentes

    O movimento defende o fim das coligações em eleições proporcionais e a implantação gradual de cláusula de barreira, a fim de reduzir o excesso de partidos sem impedir a possibilidade de renovação. Quer práticas partidárias mais democráticas e transparentes, tanto em sua gestão quanto no seu financiamento.

    A  renovação de lideranças dentro dos partidos, com representação de identidades raciais e de gênero, deve ser priorizada.

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    Política antiprivilégios

    Propõe uma política de combate a privilégios e monopólio de sobrenomes. Para os fundadores do movimento, as pessoas devem estar no centro das decisões.

    Campanhas baratas e propositivas

    Os jovens defendem um novo formato de campanhas, com baixo custo, financiadas com equidade e transparência e com limites para doações individuais.

    Valorização da cultura brasileira

    Os membros do movimento acreditam que a cultura é um instrumento de desenvolvimento, de emancipação nacional e de afirmação de identidades étnicas, locais, regionais e nacionais.

    Políticas sociais universais

    O Acredito propõe políticas universais e efetivas de saúde, assistência social, segurança alimentar e saneamento básico, adaptadas às diferentes realidades. A educação básica de qualidade é vista pelo movimento como principal ponte de acesso às mesmas chances para todos os brasileiros e brasileiras.

    Combate inteligente à violência

    Para o movimento, o combate à violência deve ser travado com inteligência e prevenção, e não apenas com repressão.

    Congresso transparente, participativo e representativo

    O grupo pede uma representação transparente e inovadora, com maior influência da população no processo legislativo.

    Partidos democráticos e transparentes

    Os fundadores do Acredito propõem práticas partidárias mais democráticas e transparentes, tanto em sua gestão quanto no seu financiamento. A  renovação de lideranças dentro dos partidos, com representação de identidades raciais e de gênero deve ser uma prática.

    Defendem ainda o fim das coligações em eleições proporcionais e a implantação gradual de cláusula de barreira, a fim de reduzir o excesso de partidos sem impedir a possibilidade de renovação.

    Fonte: movimentoacredito.com

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