Débora Rolim da Silva, 24 anos, jovem que foi presa com o marido no início do mês, suspeita de espancar e matar a filha de cinco anos, em Itapetininga, no interior de São Paulo, tinha perdido a guarda da criança por abandoná-la após o parto devido um quadro de depressão em 2012.
Mãe também de um menino de 4 anos e de uma menina de 9 anos, em 2016, Débora foi entrevistada pela TV TEM, afiliada da Rede Globo, em uma reportagem sobre ações do Conselho Tutelar de Itapetininga. Na época, ela relatou que caiu em depressão pós-parto após o nascimento de Emanuelly, informa o G1.
Com a prisão preventiva de Débora, o filho mais novo foi levado a um abrigo da cidade e a mais velha – fruto de outro relacionamento – foi entregue ao pai biológico.
Emanuelly nasceu pré-matura, aos 7 meses, e precisou ficar hospitalizada. Como a mãe não a visitava no hospital, o Conselho Tutelar foi acionado e a Justiça determinou que menina ficaria provisoriamente em um abrigo.
Débora entrou na Justiça e retomou a guarda da menina após provar que tinha condições de cuidar dela. A família foi acompanhada por conselheiros por dois anos até a decisão ser definitiva.
Em 2017, o Conselho Tutelar recebeu uma denúncia de que a mulher agredia a criança. Na época, a menina mais velha confirmou as agressões e o caso foi encaminhado à polícia. No entanto, os conselheiros afirmaram não ter encontrado indícios de agressão e a guarda foi mantida.