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A emocionante história do pai que provou que filho não é assassino

Jovem havia sido acusado injustamente de matar Matheus Lessa em mercadinho da família

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 11h34 - Publicado em 24 jan 2019, 11h04

Leonardo Nascimento, 26 anos, passou uma semana preso acusado injustamente do assassinato de Matheus Lessa, jovem que entrou na linha de tiro durante um assalto para salvar a vida da mãe. O rapaz que estava atrás das grades foi solto no início da madrugada desta sexta (24).

Recebido pelos familiares e amigos com muita comoção, Leonardo estava visivelmente abalado com a situação. Ele foi preso um dia após o crime e, desde então, a família dele travou uma luta para provar sua inocência.

Uma das provas apresentadas foram imagens da câmera de segurança que mostram o rapaz próximo ao condomínio onde mora no momento da morte de Matheus.

Os agentes assumiram o erro e pediram à Justiça a soltura de Leonardo na manhã de quarta (23). Mesmo assim, ele permaneceu mais um dia na prisão por causa de um erro no alvará. A unidade prisional informada estava errada.

A inocência de Leonardo foi provada graças a um pai determinado. Jorge Benjamim estava à espera do filho aguardando ansioso por um abraço.

“Estou aliviado porque o erro foi corrigido. Fizemos de tudo para provar a inocência dele. Meu filho é inocente. Ele não fez parte dessa ação tão bárbara. Meu coração está em paz, sem ressentimento”, disse Benjamin a jornalistas na porta do presídio.

Em uma camiseta, Jorge anunciava: “Uma tragédia, 2 vítimas”.  “Perdi meu filho por alguns dias. Já eles perderam o menino eternamente. Temos que estar solidários à família, porque não tem como repor essa perda.” Leonardo tem uma irmã gêmea e esta foi a primeira vez que eles passaram o aniversário separados.

Para Jorge, o filho foi reconhecido por testemunhas apenas porque tem a ‘pele escura’ como a do assaltante. “Primeiro, reconheceram meu filho por meio de uma foto, que eu acredito ter sido retirada da internet. Depois, o levaram para a delegacia. Ele foi colocado na frente das testemunhas e ao lado de outros dois homens de pele clara. Então, foi apontado como o criminoso”, contou.

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Testemunhas apontaram injustamente Leonardo como autor do disparo. A advogada de defesa, Ingrid Dantas, disse que contribuiu o fato de seu cliente ter características semelhantes às dos suspeitos, ao contrário dos outros acusados.

A polícia prendeu Yuri Gladstone Guimarães e Adeílton Santana de Oliveira, conhecido como Boquinha, pelo assassinato. Yuri confessou o crime e indicou Boquinha e outro rapaz como comparsas.

No dia em que mataram Matheus, os criminosos levaram do mercadinho R$ 30,00 e um celular.

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