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Estudo descobre um novo tipo de HIV pela 1ª vez em 20 anos

O subtipo já havia sido identificado nos anos 80, mas não havia amostras suficientes para estudá-lo

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 11h53 - Publicado em 6 nov 2019, 17h55
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  • Um novo tipo do vírus HIV, causador da AIDS, foi descoberto por cientistas pela primeira vez em quase 20 anos. O estudo comandado por pesquisadores da Abbott, companhia americana da área de saúde, foi publicado no jornal científico JAIDS (Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes) nesta quarta-feira (6). O artigo mostra que a nova cepa, apelidada de L, pertence ao grupo M – um dos quadro grupos em que se subdivide o vírus.

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    Uma pequena quantidade do subtipo L já havia sido coletada na década de 80, mas, além de serem poucas amostras, na época, ainda não era possível sequenciar genomas, o que fez com que os estudos fossem deixados de lado. Atualmente, com a tecnologia muito avançada para esse processo, cientistas finalmente conseguiram estudar a fundo o novo tipo, realizando sequenciamentos completos de forma rápida e barata.

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    Como agora a nova cepa já foi identificada, com acompanhamento de médicos e cientistas, novas pandemias do vírus podem ser contidas mais facilmente e, no futuro, novos medicamentos e vacinas mais avançadas poderão ser criadas.

    O programa da Abbott, que estava estudando o vírus há 25 anos, tem como objetivo monitorar o HIV e o vírus da hepatite. Segundo Mary Rodgers, bióloga chefe do Programa Global de Vigilância Viral da Abbott e cientista principal do estudo, foram coletadas mais de 78 mil amostras de vírus nesses anos. “Graças aos esforços da comunidade global da área da saúde nas últimas décadas, a meta de acabar com a pandemia de HIV está se tornando atingível”, disse ela em entrevista a VEJA.

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    No Brasil, quase 870 mil pessoas convivem com o HIV, enquanto o número de pessoas no mundo com o vírus da imunodeficiência humana ultrapassa 37 milhões. Por isso, Mary salientou que, mesmo com os avanços, é necessário continuarmos vigilantes. “A nossa descoberta foi só o primeiro passo. Agora, podemos focar em novos tratamentos e vacinas para esse subtipo, o que já representa uma melhoria”, finalizou.

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