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Irmã Dulce, a primeira santa brasileira, é lembrada no dia 13 de agosto

Nomeada para Nobel da Paz, em vida Irmã Dulce sempre deu o seu melhor para ajudar o próximo

Por Da Redação
Atualizado em 16 set 2020, 15h00 - Publicado em 13 ago 2020, 13h30
Irmã Dulce
Irmã Dulce já tinha sido beatificada, após ter um primeiro milagre reconhecido pelo Vaticano.  (Osid/Reprodução)
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Irmã Dulce tornou-se um exemplo de dedicação e amor à palavra de Deus e principalmente com o seu trabalho de amparo à pessoas mais vulneráveis. Ela foi consagrada a primeira santa brasileira, e o dia 13 de agosto passou a ser a data oficial das celebrações.

Apesar de ter sofrido com enfisema pulmonar que resultou na sua morte em março de 1992, Irmã Dulce sempre deu o seu melhor para ajudar o próximo. Sua conexão com a espiritualidade ia muito além do âmbito religioso. A prova disso foi o seu afastamento da congregação Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus por 10 anos, pois se recusava a seguir as rígidas regras das freiras.

Em 1935, em Salvador, dava assistência à comunidade pobre de Alagados, um conjunto de palafitas que cresceu no bairro de Itapagipe. Porém, seus feitos nem sempre eram bem vistos, e um fato importante foi mal visto pelas pessoas da época. Em 1939, Dulce invadiu cerca de 5 casas vazias para abrigar doentes. Sendo expulsa das respectivas casas, ela conduziu os enfermos para os arredores da igreja do Bonfim, em Salvador. Por ser alvo de repressão, o prefeito ordenou a expulsão de todos que ali estavam.

Irmã Dulce foi indicada ao Nobel da Paz, e mesmo não sendo premiada, foi conhecida mundialmente por suas ações. Ela tinha uma forte ligação com o número 13, que tem o significado de mudança e transformação profunda – Ela foi batizada no dia 13 de setembro de 1914. Começou a ajudar as pessoas aos 13 anos idade, e faleceu no dia 13 de março de 1992. O santo ao qual era devota, é Santo Antônio, cuja homenagens acontecem no dia 13 de junho.

Oração para Irmã Dulce

“Para que os pobres tenham sua proteção e mais esperança. Querida Santinha, me faz protegido e protetor contra toda violência e rancor. A senhora que vê a dor e sofrimentos dos pobres e desamparados. A senhora que em vida foi a salvação de muitos desesperados. Que Deus ajude e ilumine sua missão, Irmã Dulce. Amém”. Em seguida, reze três Ave-Marias.

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