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Relembre a carreira do humorista Jorge Loredo

Morre, aos 89 anos, Jorge Loredo, o Zé Bonitinho

Por Silvio Carvalho
Atualizado em 22 jan 2020, 01h06 - Publicado em 26 mar 2015, 08h40
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  • A manhã de quinta-feira (26) acordou mais triste. Um dos grandes ícones da comédia brasileira nos deixou orfãos de risos. Aos 89 anos, morre o ator Jorge Loredo, o Zé Bonitinho.

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    O ator lutava, há anos, contra uma (DPOC) Doença Pulmonar Obstrutiva grave e um Enfisema Pulmonar. O humorista, estava internado desde o dia 3 de fevereiro e não resistiu as complicações. A causa da morte foi a falência múltipla de orgãos.

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    Apesar da idade, Jorge Loredo era um homem ativo. Até dois anos atrás, era comum vê-lo nas redes sociais divulgando seu trabalho e interagindo com seus seguidores nas redes sociais.

    Relembre a carreira do ator

    Filho de Luiza Rodrigues Loredo e do comerciante Etelvino Ignacio Loredo, foi criado em Campo Grande, Rio de Janeiro. Ainda criança passou por sérios problemas de saúde, sendo diagnosticado, aos 12 anos, com osteomielite. A dor constante tornou a infância do ator um tanto solitária.

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    Aos 20 anos, Jorge foi internado em um sanatório para tratar uma tuberculose. Durante o tratamento, o ator descobriu seu verdadeiro dom. Incentivado pelos médicos passou a participar de um grupo teatral no hospital. .Mesmo após o contato  com as artes, Loredo  seguiu uma carreira paralela. Trabalhou em um banco e se formou em direito. O estímulo maior aconteceu quando o artista fez um teste para descobrir seu real talento: “O chefe do Departamento Pessoal disse para eu procurar um teste vocacional. O resultado foi ‘magistério, diplomacia, tendência a pesquisas e atividades exibicionistas’. Eu perguntei para o psicólogo o que devia fazer. Ele disse para eu procurar uma faculdade de Direito e uma escola de Teatro. Foi o que fiz. Eu me formei em advogado e entrei para escola de teatro”. Mas ele não queria fazer comédias. Sua intenção era trabalhar em papéis densos e dramáticos, no entanto, para nossa felicidade, sua primeira audição foi o monólogo cômico Como Pedir Uma Moça em Casamento. O artista passou no teste e seguiu a carreira de humorista.

    O personagem Zé Bonitinho, O Perigote das Mulheres, surgiu na década de 60, e foi apresentado ao público no programa Noites Cariocas da extinta TV Rio. Com um topete enorme e óculos desproporcionais, o personagem ganhou destaque na Escolinha do Professor Raimundo, nos anos 90.  Mais tarde, o personagem garanhão integrou o elenco da Escolinha do Barulho e de A Praça é Nossa.

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    Além da TV, o ator participou de 12 produções cinematográficas entre os anos de 1959 e 2014, com destaque para Um Caso de Polícia (1959), O Abismo (1977), Chega de Saudade (2008) e O Palhaço (2011), seu último longa.

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