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Marjorie Estiano: “Nunca faria nada por comodismo”

No ar como a moderna e destemida Laura, de "Lado a Lado", a atriz garante que tem muitas coisas em comum com a mocinha da nova novela das 6h

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 10h10 - Publicado em 20 set 2012, 21h00

Marjorie Estiano é como sua personagem em “Lado a Lado”: não aceita fazer nada contra sua vontade
Foto: AgNews

Depois do sucesso de Manuela de “A Vida Gente” (2011), Marjorie Estiano volta ao batente como Laura, em “Lado a Lado“. Feliz com o novo trabalho, a curitibana de 30 anos vê na oportunidade a possibilidade de mostrar ao grande público a história do Rio de Janeiro e, principalmente, a trajetória da independência da mulher.

Mesmo vivendo em épocas completamente diferentes, a atriz faz um paralelo entre a ficção e a realidade, e garante que entre as duas existem muitas coisas em comum. Principalmente o que diz respeito a relacionamentos amorosos.

“Meu último namoro (com o músico André Aquino, com quem terminou em outubro de 2011) foi longo, durou seis anos e, assim como acontece com a Laura e o Edgar (Thiago Fragoso), a minha relação passou por muitos encontros e desencontros”, compara a curitibana

Na novela, Laura se apaixona duas vezes por Edgar. Acha possível que isso aconteça na vida real também?
Claro! De repente, até mais do que isso. Individualmente acontecem mudanças. E sempre é possível rolar esses desencontros e reencontros.

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Como está sendo fazer sua primeira novela de época?
Muito legal, mas estou gostando particularmente da história do Brasil, que faz a gente entender um pouco melhor o hoje, né? Mudou muito a minha visão do Rio de Janeiro, do negro, da mulher…

E o figurino?
É lindo! Excelente! Tanto a roupa quanto o cenário compõem muito na construção da personagem. O figurino já impõe uma postura. Usamos coisas originais com muitos botões para você fechar. É muito trabalhoso nesse sentido e as trocas são mais demoradas. A primeira vez que você veste, estranha, mas, depois, aquilo se acomoda. A caracterização também leva um tempo. Temos que chegar pelo menos com uma hora e meia de antecedência antes da gravação.

Como é se ver na pele de uma mulher do século passado?
É curioso, porque existia esse distanciamento até eu vestir o figurino. E, de uma maneira geral, estar absolutamente inserida nesse contexto. Não existe mais o distanciamento com a época.

Se tivesse nascido naquela época, acredita que teria a mesma postura de vanguarda da Laura?
Acho que sim! Isso é um temperamento que se nasce com ele, de ter vontade de realizar, de empreender. Muita gente não tem essa vontade e é comodista de estar ali apenas como mulher até hoje em dia, não é? Digo na condição do século passado, de ser uma boa dona de casa, parir filho e acompanhar o marido.

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Você disse que leu livros e viu filmes para se ambientar. Quais foram?
Várias coisas do João do Rio. Não vou lembrar de todos os livros que eu pesquisei, mas são as crônicas dele que falam muito sobre o Rio de Janeiro dessa época.

Sua personagem se casar por obrigação, sem amor… Em algum momento já se viu nessa situação?
Não imagino que eu faça nada por comodismo. Eu busco um sentido nas coisas que faço, que parta dos meus desejos. As minhas realizações são absolutamente em função do que me realiza e me faz sentir bem. Eu jamais faria alguma coisa em função de convenções ou outra coisa, que não a minha vontade.

Você foi a Manu (de A Vida da Gente), que era uma mulher forte, e agora a Laura, igualmente firme. Por que acha que atrai esse tipo de papel?
Engraçado, porque sempre que associam a minha imagem, imaginam uma coisa mais delicada, meiga… Eu não sei, mas, na verdade, eu agradeço. Amo as personagens que eu fiz até agora. Foram muito intensas e com conflitos interessantíssimos!

E, por falar em A Vida da Gente, de esposa você passa a ser a irmã do Rafael Cardoso. Como está sendo esse reencontro na telinha?
Infelizmente, a gente quase não está se encontrando nas gravações. Apesar de sermos irmãos na trama, com o casamento da Laura, nossos núcleos ficaram distantes. Mas ele é um querido.

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