Letícia Spiller abre o jogo
Em entrevista exclusiva, Letícia Spiller, a Betina de Viver a Vida, diz tudo o que pensa sobre traição, filho e beleza
“Prefiro acreditar que não existe traição”Foto: Ju Coutinho
Que conselho daria a Betina se ela fosse sua amiga?
Diria para seguir o que acha certo. Se ama o Gustavo (Marcello Airoldi), não deveria trai-lo. Mas se a união não vai bem e ela tem vontade…
Que fim imagina para ela?
Seria legal se ela descobrisse algo do Gustavo com outra mulher que não fosse a Malu (Camila Morgado). Aí, as duas aprontariam com ele. Porém, existe a possibilidade de Betina estar grávida do marido. Isso pode gerar outro conflito.
Crê em traição perdoável?
Depende do amor entre os envolvidos. Mas, se além de trair, a pessoa expõe a outra, acho difícil perdoar. Não gosto nem de pensar nisso, pois sou romântica. Prefiro acreditar que não existe traição (risos).
De que maneira, na traição, alguém expõe o outro?
Expor o outro é não ter respeito. Por isso, todo mundo quer a vingança da Betina (risos). Flagrar o marido com sua amiga, por exemplo, é uma forma de exposição. Se o cara vai me trair, que escolha uma mulher que more longe!
Você fará a vilã da próxima novela do Aguinaldo Silva?
Houve o convite e quero que role, sim.
Até lá, o que fará?
No segundo semestre, atuarei num musical no teatro. Para 2011, estou produzindo o filme “O Casamento de Gorete”, onde interpretarei uma travesti e uma recepcionista de rádio.
Você completa 37 anos em junho. Tem medo dos 40?
Quarenta anos é o auge da mulher! Me sinto melhor hoje do que aos 18. Tenho mais disposição e estou madura. Nunca tive crise por idade.
O que a preocupa na criação de seu filho, Pedro?
Instruí-lo bem, ter bom diálogo, dar atenção e amor… Só tive um filho porque quis ter uma carreira também.
Quer ter mais filhos?
Sim. Quando vierem, eles serão bem-vindos!
Você e seu namorado foram fotografados na praia [ela namora o diretor de fotografia Lucas Loureiro há quase um ano]. Isso a incomodou?
Não, porque não vimos quem fez a foto. Se vejo, perco o humor. Tenho o direito de fazer a minha farofa, né? (risos).
É verdade que gosta de dançar?
Sim, quando consigo, vou à gafieira e me acabo. Aprendi a dançar sozinha, em casa. Acho que é samba no pé (risos)!