Giovanna Antonelli volta ao ar como Cláudia, da novela Aquele Beijo
Giovanna Antonelli fala sobre sua nova personagem e sobre o desafio de conciliar os cuidados dos filhos com as gravações da novela
Giovanna Antonelli está empolgada com a nova personagem
Foto: Agnews
O último ano foi bem agitado para Giovanna Antonelli. No final de Viver a Vida, em maio de 2010, ela descobriu que estava grávida do namorado, o diretor Leonardo Nogueira. E de gêmeas! As meninas nasceram e a atriz, como toda mãe que trabalha, tirou uma licença. Quebrada apenas para fazer As Brasileiras, em junho.
Agora está de volta ao batente com força total, como Cláudia, a protagonista de Aquele Beijo. Afinal, Antônia e Sofia já estão com 1 aninho (completado no sábado 8) e, como diz Giovanna, “tem hora de engravidar, de parir, de ficar em casa e a hora de voltar ao trabalho”. Sem drama. E, apesar de estar saindo de uma licença-maternidade, a atriz, que também é mãe de Pietro, de 6 anos – fruto de seu relacionamento com Murilo Benício -, já pensa em aumentar a família novamente. “Mas só para daqui a quatro anos”, projeta a estrela.
Como você está encarando a volta ao trabalho, depois do nascimento das gêmeas?
Eu tenho o Pietro, então, já passei por esse processo. Acho que é normal. Tem a hora de engravidar, de parir, de ficar em casa curtindo e a hora de voltar ao trabalho, como toda mulher que trabalha.
E voltou em forma.
Não engordei tanto na gravidez. Fiz exercício até a última semana (de gestacão), caminhada, enfim… Confesso que não fiz dieta; como normalmente e é óbvio que a gente sabe o que precisa fazer para não engordar. Quando pego pesado um dia, no outro, dou uma aliviada. Dia de semana, tento não badalar muito à noite, porque acabo saindo para jantar, tomando uma taça de vinho… Mas também não deixo de viver, curtir… O que emagrece é deixar de comer porcaria, gordura, massa, é fechar a boca. Peco de vez em quando, porque sou uma pessoa que adora chocolate e uma boa massa.
Giovanna posa ao lado do marido, Leonardo Nogueira, e dos filhos Pietro, Antônia e Sofia
Foto: Agnews
As meninas estão na creche?
Imagina, creche! Jamais! Estão em minha casa mesmo. E eu vou lá e volto (para o estúdio da Globo), venho, faço tudo que posso. Está dando certo.
Leva as meninas para a gravação?
Ainda não, mas vou levar. Quando entrar num ritmo intenso e bater aquela saudade… Vai todo mundo. Mas não gosto de atrapalhar a rotina das crianças. Procuro fazer o que for bom para eles.
Quer ter mais filho?
Ah, daqui a quatro anos, a gente pensa…
Pietro teve ciúme das meninas?
Ele teve muito ciúme de mim. Agora está ótimo! Mas Pietro é louco por elas. Ele pega as meninas no colo e se sente um herói (risos). Aí, falo: “Posso confiar em você para ficar com elas?” E ele: “Claro (risos)”. Todo mundo fica de olho, óbvio.
As primeiras cenas foram gravadas no exterior…
Fomos para Cartagena (Colômbia), ficamos 15 dias, no total. Foi muito bom para unir toda a equipe.
As crianças foram?
Todas (risos). E foi uma delícia, apesar de lá ser muito quente. A cidade é uma graça, lembra muito Paraty (RJ). Aí, demos passeio de charrete, aquela coisa bem turística, nas poucas horas vagas a gente conseguia curtir um pouco. E toda novela em que se começa viajando é bom porque agrega o elenco, a equipe, traz um entrosamento gostoso para todo mundo.
A personagem de Giovanna na novela Aquele Beijo sonha em se casar
Foto: Divulgação – Rede Globo
Cláudia sonha em se casar…
É, ela é bem-sucedida, independente, só que o sonho da vida dela é casar na igreja, de véu e grinalda. Até que encontra o Vicente (Ricardo Pereira). A relação deles nasce de uma grande amizade. O beijo acontece, mas, a amizade que eles vão conquistando no começo é que faz virar um grande amor.
E você, se identifica com esse lado mais romântico e sonhador da sua nova personagem?
Há fases na vida em que você sonha, em outras não, mas nunca foi um desejo meu isso (casar de véu e grinalda). Se acontecer, se não acontecer… Não é uma coisa que eu penso na minha vida.
E já se apaixonou por algum amigo?
Nunca! Acho que a amizade é a base do relacionamento inteiro, independentemente de ser no começo, meio ou no fim. É a premissa básica para se relacionar com alguém, mas não necessariamente os grandes amores vêm de uma grande amizade. Pode ser o inverso também: um grande amor virar uma grande amizade. Relacionamento não tem regra, é pessoal, é de cada casal. É difícil opinar…
Qual seria, então, a principal motivação para o público acompanhar a trajetória de Cláudia?
Acho que falar de amor é uma coisa que todo mundo curte e gosta de experimentar, e sente falta, às vezes, de ver em televisão. Então, essa novela fala basicamente de encontros, de coincidências, de amor, de ser humano. É novo, apesar de ser velho, porque é um resgate dessas sensações.
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