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Bruna Linzmeyer: “O mundo vai ficar muito mais bonito, se as pessoas pintarem o cabelo de rosa”

Durante dois meses, Bruna Linzmeyer conciliou as gravações finais de Amor à Vida com os preparativos para Meu Pedacinho de Chão. De cabelo rosa, a atriz se diz radiante com sua primeira protagonista na Globo.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 05h50 - Publicado em 13 abr 2014, 21h00

Bruna Linzmeyer
Foto: TV Globo/Divulgação

Os últimos meses foram agitados para Bruna Linzmeyer. Ainda no ar como a autista Linda de Amor à Vida, de Walcyr Carrasco, a atriz, de 21 anos, soube que protagonizaria Meu Pedacinho de Chão.
 
Somado à felicidade de participar da obra de Benedito Ruy Barbosa veio a responsabilidade. Para mergulhar no universo da atual novela das 6 da Globo, a catarinense precisou se desdobrar. De novembro de 2013 a janeiro deste ano, ela conciliou o trabalho na trama das 9 com os ensaios do novo folhetim. E, se você pensa que ela sofreu por não ter descansado entre um projeto e outro, está enganado. “Foi bom ter saído da Linda e vindo direto para esse trabalho, porque camuflou aquela dorzinha que a gente fica quando se despede de um personagem”, revela a atriz, já totalmente entregue ao novo papel.
 
Para interpretar a doce professora Juliana, Bruna precisou abdicar dos fios castanhos e radicalizou ao pintar as madeixas de rosa. O visual inusitado foi proposto pelo diretor Luiz Fernando Carvalho e Linzmeyer topou na hora. E, mesmo sendo artista famosa, ela afirma que enfrenta olhares tortos por onde passa por causa do novo tom. “A gente tem uma sociedade um pouco difícil. As pessoas me olhavam usando turbante e me achavam estranha. De cabelo rosa, mais ainda!”, conta. 
 
Mas a mudança para o atual desafio na TV não ficou só na aparência. “Minha alma mudou”, filosofa Bruna. Aliás, não foi fácil conversar com a atriz. Parece que o universo de fábula do atual trabalho ultrapassou o roteiro e tomou sua vida. De cada dez perguntas feitas, nove repostas eram: “É o amor!” A impressão é de que, em alguns momentos, estávamos conversando com a personagem e não com sua intérprete.
 
No final, a sensação que fica é de que, se depender do empenho de Bruna para impressionar com suas respostas, Meu Pedacinho de Chão será um sucesso.
 
Você fez uma personagem marcante em Amor à Vida e não está sendo diferente em Meu Pedacinho de Chão. Como é interpretar dois papéis tão diferentes?
Tudo o que a gente quer fazer é algo diferente. Só digo sim para o que ainda não fiz. Que bom que emendei, não é? Quando terminamos um trabalho, existe uma despedida, e esse adeus à Linda foi feito com carinho e respeito. Ter surgido a professorinha Juliana logo em seguida foi muito bom, caso contrário, teria sofrido mais (risos).
Bruna Linzmeyer: "O mundo vai ficar muito mais bonito, se as pessoas pintarem o cabelo de rosa"

Na trama de Walcy Carrasco, ela, como a autista Linda, fez par romântico com Rainer Cadete (Rafael)
Foto: Tv Globo/Divulgação

Como foi o processo de criação para o atual papel?
Comecei a ensaiar Meu Pedacinho de Chão em novembro de 2013 e gravei Amor à Vida até o final de janeiro. Foi um processo rico, uma transformação que aconteceu de dentro para fora, uma descoberta.
 
E o que a fez querer emendar um projeto no outro?
O amor (fica pensativa). Essa é uma história muito singela e profunda ao mesmo tempo. Sabe quando você está emocionada e tão feliz que sente vontade de chorar? Sabe aquele segundo que antecede o choro? Essa novela é preenchida desse momento.
 
Como surgiu a ideia do cabelo rosa?
Surgiu durante o processo (dos ensaios). O mesmo aconteceu em relação à luz, ao figurino, ao cenário… Tudo! O cabelo é fruto de pesquisa. Essa seria a cor da minha personagem, que simboliza o amor.
 
E quais são os cuidados com os fios agora?
Água e amor.
 
E o que você sentiu quando se viu pela primeira vez depois da mudança?
Dei uma risada, uma gargalhada de criança mesmo. Estou curtindo muito. É lindo, não acha?
 
Seu namorado (o ator Michel Melamed, de 37 anos) curtiu o resultado?
Adorou! Eu já havia pedido para pintar o cabelo em um espetáculo que a gente fez. Na época, ele pintou o meu rosto de rosa (risos).
 
As pessoas a olham diferente em razão do novo visual?
Temos uma sociedade um pouco difícil. As pessoas me olhavam usando turbante (antes da trama estrear, a atriz usava lenços para esconder o visual) e me achavam estranha. De cabelo rosa, mais ainda! As pessoas deveriam pensar que todo mundo pode ter cabelo rosa, que é mais legal do que ter cabelo castanho ou loiro (risos).
 
Acredita que o público vai querer copiar seu estilo?
Tomara! O mundo vai ficar muito mais bonito, se as pessoas pintarem o cabelo de rosa.
 
Você apostou em mais alguma mudança para interpretar a professora Juliana?
Sinceramente? O meu olhar mudou, assim como minha alma, meu estômago e meu coração.
 
Meu Pedacinho de Chão apresenta uma estética diferente das novelas com as quais o público está acostumado. Acha que esse trabalho poderá incentivar a emissora a criar projetos mais ousados?
Espero que sim. Desejo que isso aconteça. Ousar na profissão e na vida é extremamente difícil, mas, se não o fizermos, nada de novo surgirá. Vamos ficar vivendo sempre a mesma coisa. Temos muito medo de errar… E ousar pode até dar errado, mas, se não tentarmos, veremos sempre a mesma novela.
 
Nessa novela, você trabalha rodeada de crianças. Pensa em ser mãe?
Tenho 21 anos e muito para viver antes disso. Ser mãe é uma experiência para a vida, que muda tudo. Mas é claro que quero passar por isso, assim como desejo experimentar milhares de outras situações. É um plano para ser realizado daqui a dez, 15 anos…
 
E como é contracenar com a turminha da escola?
É muito legal! As crianças são espontâneas e improvisamos muito em cena. É como se eu fosse uma professora de verdade (risos). Preciso estar atenta o tempo inteiro, não posso me descuidar.
 
Esse é seu trabalho mais intenso?
O meu primeiro trabalho com o Luiz (na série Afinal, O Que Querem As Mulheres?, em 2010) foi bem intenso. Mas acredito que cada novo projeto é mais intenso que o anterior, porque você tem mais experiência. Espero que o próximo também seja.

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