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Novo bar de São Paulo homenageia países sob o Trópico de Capricórnio

Comandado pela chef Maria Carla Dias, Trópico traz cardápio descomplicado, coquetéis e petiscos com tucupi, puxuri e pupunha

Por Marina Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 jul 2023, 10h10

O centro de São Paulo acaba de ganhar mais um estabelecimento. O Trópico, misto de restaurante, bar e café, fica instalado na rua Major Sertório, 114 e pertence ao Grupo Tokyo, donos também do Tokyo, Bar Alto e Selva e da Peixaria Mitsugi (que será reaberta em 2023).

O nome do espaço faz referência ao Trópico de Capricórnio, e a casa vem com a proposta de apostar na valorização da cultura dos países desse círculo de latitude.

Apostando numa culinária mais descontraída, a gastronomia da casa fica sob o comando da chef Maria Carla Dias (ex-Fitó e Casaría), que é amazonense e conta como suas influências são notáveis no cardápio do Trópico.

A chef Maria Carla Dias, do Trópico
A chef Maria Carla Dias, do Trópico (Trópico/Divulgação)

Tucupi, puxuri e pupunha

O menu fixo traz o conceito da casa, abrangendo a parte sul do mundo, a foi a partir disso que a chef fez pesquisas de diferentes culturais, mas também colocou sua própria vivência de cozinha. “Acaba que uso ingredientes amazônicos justamente pra trazer minhas raízes, da vivência que tive enquanto morava lá. Então, crio alguns pratos a partir do tucupi, puxuri, pupunha e também jambu”, diz a chef, que é manauense, mas vive em São Paulo desde 2017.

“Minha cosmovisão permanece fortemente voltada à minha origem amazônica, no entanto, essa ‘perambulação’ ampliou minha visão de mundo e tornou-me planetária. Me encanto com diversas matrizes culturais. São Paulo proporciona uma vivência intensa, e a criação do cardápio do Trópico me proporcionou essa viagem”, comenta Maria Carla.

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Picadinho dos Trópicos
Picadinho dos Trópicos: isca de carne ensopada, purê de banana-da-terra, arroz branco, couve e vinagrete (@tropico.sp/Instagram)

Como exemplo de suas raízes no cardápio do Trópico, a chef cita a croqueta da casa, que é feita com pupunha assado e puxuri. “Essa entradinha é interessante porque tem base de palmito e um creme aioli com o fruto da pupunha, ou seja, apresentamos a planta como um todo. Nem todo mundo conhece esse fruto amazônico por inteiro, então quis trazer para o cardápio”, explica.

Já o tucupi é um dos insumos favoritos da chef ao testar receitas. O ingrediente é inserido pela chef no arroz das moquecas (de peixe e também na versão vegana), além de entrar num molho lambão que acompanha diferentes pratos, como o Cordeiro de Sol (pernil de cordeiro desossado, pirão de queijo, farofa de castanhas e molho lambão com tucupi).

Diversidade de sabores

Outras opções de petiscos da casa que passeiam entre países são o Bolinho de Macaxeira e o Elote (versão do milho mexicano). Já entre a seleção de pratos principais, o Baião de Três destaca-se ao conciliar frutos do mar a um toque de agrião, azedinha, gengibre e leite de coco, acompanhados de feijão manteiguinha temperado com pimenta-de-cheiro. Faz sucesso também o Jollof (versão do arroz jollof senegalês com camarão, lula fresca nacional, gengibre, leite de coco e pimenta-de-cheiro; acompanha salada de repolhos com picles de chuchu e combinação de especiarias do Oeste Africano).

A coquetelaria é de autoria de Chula Barmaid (argentina eleita como melhor Bartender de 2022 no prêmio Veja Comer & Beber). Os drinques Gogoya (cachaça envelhecida, leite de coco, xarope de coco tostado, abacaxi e banana) e Panthera (redução de beterraba, cachaça, suco de limão e pedaços de beterraba macerada) são algumas opções do menu do jantar.

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Trópico bar
O projeto arquitetônico, elaborado por Emanuella Wojcikiewicz, se guia no modernismo multicolor e dramático (@tropico.sp/Instagram)

O restaurante ainda conta com uma curadoria de produtos, como cafés e vinhos, que também seguem a temática da casa, mesclando as culturas do lado sul do mundo: Pará com Moçambique, Oceania e Ásia, São Paulo e Nairóbi, por exemplo.

O projeto arquitetônico, elaborado por Emanuella Wojcikiewicz, se guia no modernismo multicolor e dramático. “Para compor a atmosfera do lugar, pensamos que seria imprescindível ter peças de arte que não se reduzissem a quadros ou adornos secundários, chamamos então o artista Eduardo Sancinetti para desenvolver muralismo em toda a extensão das paredes. Ele materializou com sensibilidade os pontos mais importantes da nossa visão, como o uso de cores da bandeira Whipala, que representa os povos andinos e os seus encontros, fluidez e resistência”, conta a arquiteta.

Serviço

Trópico
Endereço: Rua Major Sertório, 114 – Vila Buarque – SP
Horário: Almoço de segunda a sexta, das 10h às 15h30; Jantar de quarta a sábado, das 18h às 23h30; Brunch de sábado e domingo, das 10h às 17h00.
@tropico.sp

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