Para cada prato, um tempero se adequa ao estilo. Mesmo se você preferir algo menos picante, mas que ainda assim ressalte a escolha dos ingredientes, então, a pimenta é tudo o que você procura. Dentre os diversos tipos existentes, listamos cinco que fazem toda a diferença na hora de cozinhar. Conheça mais sobre elas:
Pimenta rosa
Fruto da aroeira, árvore da Mata Atlântica, não é bem uma pimenta. Nem tem gosto ardido. “Ela é aromática e adocicada”, afirma Perin. Essa falsa pimenta é macia e bastante usada para decorar pratos. Sua suavidade casa até com saladas.
Pimenta-do-reino verde
Usada seca ou em conserva, vai bem em carnes – é até estrela da famosa receita steak au poivre. “Seu sabor é suave, embora um tanto marcante”, diz o chef Luis Fernando Perin, professor da Universidade Anhembi-Morumbi, em São Paulo.
Pimenta-do-reino branca
É da espécie Piper nigrum, como a preta e a verde. Só muda o processamento. Após colhida, vai para a água corrente até a casca se soltar. Seca ao sol. Foi criada para temperar pratos de cor clara, segundo Nelo Linguanotto, da loja Bombay Herbs & Spices, em São Paulo.
Pimenta-da-jamaica
Nativa da América Central, é bastante aromática e pouco ardida. Seu sabor, segundo os especialistas, lembra uma mistura de especiarias. Pode ser usada em marinados e combina com alimentos mais fortes, como carne de porco.
Pimenta-do-reino preta
Considerada a rainha das especiarias, a versão preta é a pimenta mais utilizada no mundo. Colhida verde, é torrada até escurecer. Harmoniza bem com sabores fortes, como carnes vermelhas. “Mas pode mascarar ingredientes suaves”, alerta Linguanotto.