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TV e Afins Fábio Garcia escreve sobre televisão desde 2012, mas consome a telinha desde que se entende por gente. Ama programas ruins que dão a volta e ficam muito bons
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Os injustiçados do ‘Melhores do Ano 2018’ da Globo

Cadê Renata Lo Prete? E a Dani Calabresa? Esqueceram de ‘Orgulho e Paixão’?

Por Fábio Garcia
Atualizado em 17 jan 2020, 10h20 - Publicado em 10 dez 2018, 13h40
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  • Por mais que o Brasil tenha uma produção gigantesca de novelas, séries e programas de televisão, ainda falta uma premiação que contemple de forma justa tudo o que é feito no país.

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    Ontem (09) rolou o ‘Melhores do Ano‘ do Faustão e, como era de se esperar, foi uma bela festa de firma: apenas produções da Globo e bajulações feitas à própria emissora, nada de muito diferente. Porém, mesmo se levarmos em conta que se trata de um prêmio feito pela emissora, teve muita gente injustiçada em meio aos indicados e vencedores.

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    Os indicados de cada categoria do Melhores do Ano são escolhidos pelos funcionários da Globo e afiliadas, e os três mais lembrados entram na votação popular. O problema é que os funcionários da emissora parecem ter uma memória muito curta das produções da casa.

    (João Miguel Júnior/Globo/Divulgação)

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    É recorrente o “esquecimento” de novelas das seis e das sete, assim como produções exibidas no começo do ano têm menos chances de serem lembradas que uma novela exibida no segundo semestre. ‘O Outro Lado do Paraíso‘ foi um fenômeno de público e crítica, mas teve muito menos indicações que ‘Segundo Sol‘, uma novela com menos comoção popular. E mesmo bastante lembrada pela proximidade, teve gente de ‘Segundo Sol’ que poderia ter dado as caras: tanto os atores quanto o público sentiu falta de Danilo Mesquita em alguma categoria.

     

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    Destaco a ausência de duas novelas importantes nesse ano de 2018, ‘Deus Salve o Rei‘ e ‘Orgulho e Paixão‘. A primeira não foi um primor de audiência, mas teve um bom elenco e merecia uma Marina Ruy Barbosa ou Bruna Marquezine em categorias importantes da premiação. Pelo menos a novela acabou lembrada na categoria de coadjuvantes através da Tatá Werneck, mas aí acredito que o mérito é mais da atriz que da produção. Já ‘Orgulho e Paixão‘ chamou tanta atenção com novos atores e repercussão que é estranho ninguém dessa equipe ter sido chamada para o Melhores do Ano. Cadê Pedro Henrique Müller, que se destacou após o beijo homoafetivo na novela das seis?

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    Elisabeta na reta final de Orgulho e Paixão

    (Globo/Reprodução)

    Injustiças também aconteceram em outras categorias. Em jornalismo, como é que ninguém colocou Renata Lo Prete após a ótima cobertura das eleições? Nada contra a vencedora Sandra Annenberg, mas ela manteve apenas a zona de conforto em 2018. Na categoria humor também não entendi como Dani Calabresa (do ‘Zorra’) foi deixada de lado para colocar pela enésima vez Adnet e Welder Rodrigues (ambos do ‘Tá no Ar’) na disputa.

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    Com o fim do Melhores do Ano, falta apenas mais uma premiação importante para a televisão brasileira. Aquele famoso evento com garbo, elegância e um apresentador que muda as regras e critérios a cada momento. Sim, estamos falando de você, Troféu Imprensa.

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