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Rachel Jordan

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Referência no mercado de consultoria de imagem, Rachel Jordan é especialista em comportamento profissional e atua como consultora, mentora e palestrante para empresas e pessoas que desejam desenvolver suas habilidades emocionais e alavancar a carreira. Co-autora do Livro À Sua Moda – 4Talks, Rachel também ministra cursos e workshops na área

Entenda por que praticar o reuso de roupas é uma atitude responsável

A indústria têxtil ainda é uma das que mais polui e agride o meio ambiente

Por Rachel Jordan Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 set 2022, 08h38
moda sustentável
Defender uma moda sustentável devia ser encarado como uma espécie de missão por todas.  (Sam Lion/Pexels)
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Quem acompanha a evolução da moda e de seu papel no mercado mundial ao longo da última década, certamente consegue identificar um crescente movimento do setor em prol de uma moda mais sustentável e de acordo com as novas necessidades ambientais do planeta. 

As empresas, marcas ou pessoas que ainda se recusam a perceber todas essas mudanças, e a entender que vivemos um novo padrão neste segmento, estão totalmente desconectadas (os) da realidade do mundo contemporâneo.

Vocês podem me questionar: de que realidade estamos falando? Pois bem, estamos falando de uma realidade voltada para ações mais sustentáveis, na qual não existe mais espaço para o desperdício, para atitudes que agridam ao meio ambiente e impactem negativamente a qualidade de vida de cada um (a) de nós.

Vale ressaltar que, apesar dos valiosos esforços que vêm sendo feitos por algumas marcas, personalidades e influencers do segmento para mudar esse contexto, a indústria têxtil ainda é uma das que mais polui e agride o meio ambiente. Uma prova disso é o relatório A New Textiles Economy: Redesigning fashion’s future‘, da Ellen Macarthur Foundation, que apresenta dados assustadores.

De acordo com o documento, o equivalente a um caminhão de lixo repleto de sobras de tecido é incinerado ou descartado em aterros sanitários a cada segundo. Ainda de acordo com o estudo, 500 bilhões de dólares são jogados fora anualmente em roupas que tiveram pouquíssimo uso ou que não foram recicladas. 

Pois bem, diante de números tão impressionantes sobre a indústria da moda, vocês acham que é positivo manter uma antiga prática de Dress Code, na qual repetir roupas era uma atitude malvista socialmente? A resposta parece óbvia, não é, minha gente?

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Mesmo com inúmeras personalidades de diferentes segmentos e classe social nos demonstrando diariamente que não adotar o reuso de roupas é coisa do passado, ainda existem pessoas que insistem em defender essa prática, talvez por falta de conhecimento sobre a realidade da indústria têxtil ou por viverem fechados em uma bolha onde não existe responsabilidade social. 

Nomes mundialmente conhecidos, e cultuados, como os de Kate Middleton, Michelle Obama, Meghan Markle e Gisele Bündchen, só para citar alguns exemplos, nos mostram que repetir roupas atualmente é sinônimo de atitude consciente, responsável e de uma opção de vida mais sustentável. 

Sem qualquer receio de se tornarem alvo de críticas ou de memes nas redes sociais, elas, e milhares de mulheres mundo afora, estão dando força a esse movimento que nos aponta que precisamos virar a chave. Defender uma moda sustentável devia ser encarado como uma espécie de missão por todas (os) que desejam viver num mundo com mais qualidade de vida. 

É importante defender e estimular o upcycling e o recycling como uma prática em nossas vidas. Para aquelas (es) que ainda não dominam o assunto, uma breve explicação sobre os dois temas. O upcyncling é uma maneira criativa de reutilizar uma peça, reaproveitá-la com uma nova forma no lugar de descartá-la. Já o recycling é a customização ou até mesmo a criação de novas peças a partir da peça antiga. 

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Diante de tantas evidências de que repetir looks hoje é um gesto de inteligência, responsabilidade e de amor ao planeta, é praticamente inaceitável pessoas que ainda funcionam no antigo padrão, aquele em que – claro que aqui estamos falando de pessoas mais favorecidas economicamente – uma peça era descartada depois de ser usada uma única vez ou ficar esquecida no fundo do armário.

E você, em que mood está operando quando o assunto em questão é a moda atual e como adotá-la de forma mais consciente?

Abaixo dou 5 sugestões que podem contribuir para o reuso sustentável e inteligente.

Costureiras em alta – Figuras chaves no mercado da moda, as costureiras são uma ótima opção para transformar uma peça antiga e dar a ela um novo uso. Antes de jogar fora uma roupa porque ela está com um pequeno problema ou porque cansou de usá-la, pense em uma possível transformação que pode ser feita por uma boa profissional. Conserte, reforme e reaproveite.

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Roupas atemporais – Sempre que for comprar novas peças, pense em roupas mais atemporais e de qualidade. Peças que poderão ser usadas por muito tempo independentemente da tendência do momento. Se possível, dê preferência a marcas mais sustentáveis e que se preocupam com o meio ambiente e os animais. Evite ficar presa (o) a tendências, cultive um novo olhar de mais durabilidade e sustentabilidade. 

Brechós – É cada vez maior o número de pessoas que recorrem aos brechós na hora de comprar uma peça. Eles existem em lojas físicas e online e, normalmente, oferecem opções mais econômicas e de qualidade. Sem contar que a reutilização de cada peça contribui para a redução de resíduos. Escolha um brechó que ofereça peças que tenham mais a ver com seu estilo e viva a experiência do reuso. 

Consumo colaborativo – Que tal fazer parte da corrente de pessoas que pratica o consumo colaborativo? Troque suas peças com amigas e familiares; alugue, empreste ou doe roupas que não estão mais conectadas com seu momento. É uma forma afetuosa e inteligente de reuso em uma ciranda de afeto. 

Descubra seu estilo – Identificar seu estilo é um passo muito importante para o consumo consciente. Ao saber que roupas se conectam mais com a sua essência, certamente você fará compras mais conscientes sem se preocupar com tendências a cada temporada. Fique sempre ligada (o) na origem das peças e prefira, se possível, marcas mais sustentáveis e comprometidas com a melhoria do meio ambiente. 

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