Tenho amigas que já ligaram o foda-se para estarem corretas. Não querem mais ter a certeza de nada. Dão uma banana para o status quo, bem como para os que os outros pensam. A maturidade é esse lugar de relaxamento das certitudes.
Queremos ser amadas. Em primeiro lugar por nós mesmas. Parece papo de autoajuda, mas não é. É uma volta à si. Um retorno ao âmago do self. Andamos em círculos e fizemos a fofa em muitas situações abusivas. Nascemos para agradar, servir… Nunca causar ou pausar.
As que tentaram esse “a-ha” na vida, pagaram caro. As que quiseram dar um tempo na existência corrida e encontrar um momento água de coco + rede, foram julgadas.
Eu uso um trocadilho bobinho mas muito lacrador: menos/pausa. É na menopausa que damos um tempo. Provocado pelo tranco da falta de hormônios ou pela tomada de consciência, tanto faz.
Urge passar o pente fino na vida estressante e super atlética da mulher em geral. Somos plurais e valorizamos esse modo Shiva. Vários braços se movendo ao mesmo tempo e dando conta de tudo. Menos da gente. Existimos para o outro.
Agora chega. Precisamos voltar para o que realmente importa. Então, pra que ter razão? Razão sob qual ponto de vista? O lance leitores, é ser amada.
Claro que se pintar um acasalamento interessante, entre pares do sexo oposto ou da mesma cepa – caso você goste da fruta, melhor. Afinal entre “ais e uis” também podemos existir. Sem amarras, sem julgamentos, sem neuras.
Bora curtir a vida adoidadas?