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Deixa te falar... Alexandre Simone e Lucas Galdino, comunicadores e criadores do @historiasdeterapia, contam causos que vão do emocionante ao cômico
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Você tomaria café com o ex? Como nós tomamos, e fomos além

Quando o romance com sua “cara metade” acaba, o único jeito é não querer ver a pessoa nem pintada de ouro e dizer que “não deu certo”?

Por Alexandre Simone e Lucas Galdino
Atualizado em 14 set 2023, 10h28 - Publicado em 14 set 2023, 10h26
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  • Se a sua resposta para a nossa pergunta inicial foi um sonoro “não”, sentimos muito! Sentimos mesmo! Mas antes de continuarmos, uma breve apresentação: somos Alê e Lucas, criadores do Histórias de Ter.a.pia e novos colunistas aqui na CLAUDIA. Você provavelmente já viu circulando nas redes sociais algumas pessoas contando suas vivências enquanto lavam louça, né? Esse é o nosso projeto! E além da gente botar o povo para hablar, também somos ex-namorados, e trabalhamos juntos, e somos muito amigos, e viajamos juntos, e conversamos sobre nossos novos relacionamentos e… Bom, você já entendeu onde queremos chegar. 

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    Sim, somos um ex-casal que se dá muito bem. Parece loucura para você? Talvez seja, porque a gente só tem referência negativa de pessoas que se separam. Aquela prima que não quer ver o ex nem pintado de ouro, aquele amigo que fala mal da ex só por falar (e que você deveria repreender), são tantos exemplos ruins de término de relacionamentos a nossa volta que quando temos um exemplo positivo, além de nos surpreendermos, associamos aquelas pessoas a uma suposta maturidade. E, de fato, existe uma maturidade em jogo, mas desenvolvê-la é bem trabalhoso, principalmente no começo do fim, quando é muito mais fácil a gente jogar tudo que vivemos com nosso ex no lixo e falar “não deu certo”, “foi um erro”, “fracassamos”.

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    Somos ensinados que as relações não podem passar por mudanças porque isso quer dizer que elas não tiveram sucesso. Nós dois vemos isso diferente. Não é porque um relacionamento acabou que ele foi um fracasso. Nós dois passamos quatro anos como namorados, mas, depois desse tempo, as coisas foram mudando. Você pode pensar que passamos a brigar, que não aguentávamos mais olhar um para o outro. Mas não. Certo dia, o Alê pediu para conversar e passar as coisas a limpo. Ali, os dois perceberam que era o fim de um ciclo e que esse fim não era o rompimento da amizade que os dois construíram paralelamente à relação romântica. 

    Aqui, um parênteses importante: falamos sobre essa perspectiva pensando em relações que foram pautadas no respeito, no carinho e no diálogo. Tem gente que precisa sumir da nossa frente mesmo.

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    É claro que houve o luto do fim, que houve o estranhamento de ser íntimo, mas ao mesmo tempo ser uma nova relação… Encaramos tudo isso com muita maturidade — apesar de negarmos essa palavra por muitos meses. Por um tempo, definimos o nosso término e a nossa amizade nesse pós como “normal”. “Todo mundo pode fazer isso.” Porém, aprendemos com o tempo que não. 

    Maturidade requer reflexão, responsabilidade, equilíbrio, disposição. E isso é chato, incômodo… É tipo dobrar 10 lençóis com elástico! E a gente só quer sentir prazer e felicidade, ainda mais quando se trata de relacionamento. Logo, é mais fácil descartar todo aquele tempo com alguém e fingir que ele não existiu. Cá entre nós três? Ele não vai deixar de existir. Essa relação teve coisas boas. Quantas risadas, momentos de acolhimento, conquistas e compartilhamentos vocês tiveram juntos? Vale mesmo a pena fingir que esqueceu tudo isso? A gente espera que não. Ex bom é ex com quem a gente pode dividir uma relação saudável, e quem sabe, ainda, um bom café. 

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