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Carol Sandler Por FINANÇAS FEMININAS Carol Sandler é jornalista, fundadora do Finanças Femininas e autora do "Detox das Compras"
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Como dividir os gastos com o seu parceiro?

Diferentemente do vestibular, aqui não existe resposta correta. A alternativa certa é aquela que faz sentido para o casal

Por Carolina Sandler Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 abr 2019, 13h09
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  • Vocês estão no restaurante e o jantar foi maravilhoso. Vinho, entrada, prato e sobremesa, luz de velas, tudo de bom. A conta chega e vem logo a dúvida: quem deve pegar a carteira?

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    1) Ser feminista não significa que você deve abrir mão do cavalheirismo.

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    2) Quem ganha mais. Afinal, a cultura de que o homem é quem paga a conta surgiu em um contexto específico. Como as mulheres não trabalhavam e, portanto, não tinham sua própria renda, o responsável pela conta era o homem. Como o mundo mudou, os hábitos devem mudar também.

    3) Os dois devem dividir. Se os dois trabalham, nada mais justo do que os dois dividirem as responsabilidades.

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    Diferentemente do vestibular, aqui não existe resposta correta. A alternativa certa é aquela que faz sentido para o casal.

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    É por essas e outras que conversar sobre dinheiro a dois é algo essencial. Se você não toma a dianteira e traz o assunto, tenha certeza de que ele vai surgir em algum momento ou outro _em um contexto não tão favorável assim. Brigas por dinheiro são o principal motivo para divórcios no Brasil e no mundo.

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    Então como dividir as contas?

    Tanto para os gastos essenciais, do dia a dia do casal, quanto para os supérfluos (como o tal do jantar a dois), eu gosto muito de uma regra: justiça é tratar os desiguais de forma desigual. Quando um ganha mais do que o outro, é apenas natural que esta pessoa contribua mais com as despesas comuns.

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    Mas para chegarem a este acordo, vocês precisam conversar. Discutir alternativas. Quem vai ficar responsável por cada conta. Com quanto cada um vai contribuir. Quem paga os jantares e quem fica com a conta do supermercado. Se vocês terão uma conta conjunta ou não. De novo: não existe resposta certa. Existe apenas aquela que funciona bem para vocês dois.

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    Para saber se tudo está em pé de igualdade, Chimamanda Ngozi Adicihie (a autora maravilhosa de “Sejamos Todos Feministas”) propõe um teste: basta procurar o ponto onde ninguém se sinta injustiçado.

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    Essas conversas podem demorar mais ou menos. Podem ser mais ou menos desconfortáveis. Mas para construir um relacionamento sólido de parceria, elas precisam existir.

    No meu caso, por exemplo: quem paga os jantares é o meu marido. Temos todos os nossos combinados e este é um deles.

    E você? Conta aqui para mim nos comentários!

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    Leia também: 5 comportamentos tóxicos para sua vida financeira

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