Fazendo o caminho inverso de muitas empresas, a Cremme começou a atuar primeiro no mercado virtual, em julho do ano passado. Somente depois de ampliarem a coleção e encontrarem o imóvel ideal, em São Paulo, os empresários franceses Pierre Colnet e Hadrien Lelong resolveram se fixar também em um endereço físico aberto ao público. Recém-inaugurado, o galpão, onde a loja foi montada, lembra a estética defendida por eles em suas peças: traços puros, simples e belos. Pierre e Hadrien coordenam o talento de uma rede de designers espalhada pelo mundo, o que garante o caráter cosmopolita da marca. Há gente que desenha para a Cremme paulistana na França, na Argentina, no Japão e no Brasil. Mas a produção é exclusivamente brasileira. “Queremos estimular a indústria local”, diz Pierre, que define o minucioso processo produtivo como um artesanato industrial. Quanto maior a simplicidade do desenho, mais intensa a busca pela excelência, pois é impossível esconder erros. Os detalhes impecáveis de marcenaria se destacam nos itens de mobiliário, feitos em sua maioria de madeiras claras, como freijó, jequitibá e carvalho-americano. Além disso, o catálogo da marca conta também com acessórios. Tudo em tons suaves e texturas naturais, que remetem a uma elegância discreta e atemporal.
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