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A trajetória inspiradora de sete executivas de sucesso

A quinta edição do evento no Brasil homenageou sete executivas da comunicação. Conheça um pouco da trajetória delas!

Por Giuliana Bergamo
22 set 2017, 12h36

Elas têm faro para a inovação. Valorizam a diversidade e a presença feminina nas equipes que comandam. Quando se tornam mães, criam fórmulas próprias para equacionar filhos e carreira, até porque sabem muito bem que não há uma receita pronta para alcançar esse equilíbrio.

Conheça as sete homenageadas da quinta edição do Women to Watch in Brazil, evento anual organizado pela revista Advertising Age e pelo jornal Meio & Mensagem, com o apoio de CLAUDIA, que ocorreu em agosto, no Hotel Hilton, em São Paulo.

Lançada nos Estados Unidos, onde acontece há duas décadas, a iniciativa tem sido, nos últimos anos, replicada em outros países, como China, Turquia e Argentina. Do marketing ao jornalismo, as executivas atuam na área de comunicação e foram selecionadas dentre uma ampla lista de indicadas por nomes de peso do mercado brasileiro.

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Kiki Moretti, Fundadora e CEO do Grupo In Press

(Arthur Nobre/Reprodução)

“As lideranças femininas costumam ser mais harmônicas e delicadas”, afirma Kiki Moretti, CEO do Grupo In Press, holding de agências de relações públicas e serviços de comunicação. Não por acaso, 75% de seus funcionários são mulheres.

Além disso, ela integra o board da Women in Leadership in Latin America e participa do Women’s Empowerment Principles, o que faz com que seu grupo seja signatário do Pacto de Igualdade de Gênero da Organização das Nações Unidas (ONU) e parceiro estratégico da ONU Mulheres.

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Há 29 anos, quando fundou a empresa, oferecia aos clientes apenas o serviço de assessoria de imprensa, que estava começando a se consolidar no mercado brasileiro. O negócio cresceu e o In Press dispõe hoje de uma ampla gama das chamadas soluções em comunicação.

Paula Puppi, CEO da Blinks

(Arthur Nobre/Reprodução)

Antes de entrar para o mundo da comunicação, Paula Puppi trabalhou por dez anos no mercado imobiliário. Entre a primeira e a segunda fase da carreira, fez uma pausa para acompanhar o marido em um MBA nos Estados Unidos. Lá, engravidou e teve um casal de gêmeos, hoje adolescentes.

Passou pela Microsoft e pela agência F.biz. Em 2011, foi para a Blinks, empresa especializada em gerenciamento de mídias de performance. Sob seu comando, a companhia aumentou em 20 vezes seu faturamento e se tornou um dos maiores anunciantes no mercado digital brasileiro.

“Não conheço mulheres vencedoras que não tenham uma rede de apoio”, diz a executiva, que se orgulha do ambiente receptivo a filhos dos funcionários oferecido pela empresa. “Na Blinks, aprendemos muito a contar umas com as outras.”

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Poliana Sousa, Diretora de Marketing, Mídia e Comunicação da P&G

(Arthur Nobre/Reprodução)

Nascida em Cuiabá, Poliana Sousa costuma dizer que fez várias carreiras dentro da mesma empresa. Seu primeiro emprego, logo depois de se formar em administração na Iowa State University, nos Estados Unidos, foi na sede da multinacional P&G, em Cincinnati.

Depois de nove anos fora do Brasil, pediu transferência e foi alocada em São Paulo. “Era como chegar a uma empresa nova. Não conhecia a cidade nem tinha amigo algum e só sabia trabalhar em inglês. Tive que aprender muita coisa novamente”, relembra.

Ela também passou pela unidade da companhia em Porto Rico e voltou à central americana antes de assumir a diretoria de marketing, mídia e comunicação, posto que ocupa há dois anos.

Gal Barradas, Sócia e co-CEO da BETC/Havas

(Arthur Nobre/Reprodução)

Com quase três décadas de carreira, Gal Barradas já passou pelas maiores agências do país e coleciona sucessos. Começou trabalhando na DM9, em Salvador. Saiu de lá para fazer pós-graduação em semiótica em Paris.

Na volta, foi para a W/Brasil e, depois, para a F/Nazca. Ali, no final da década de 1990, participou do reposicionamento da marca Skol, ação que é considerada um case no mercado de propaganda. Atualmente, está na liderança da BETC/Havas, fruto da fusão de duas agências do décimo maior grupo do setor no mundo, o francês Havas.

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Orgulha-se especialmente da equipe, que valoriza a diversidade: “Se não espelharmos a sociedade moderna, estamos prestando um desserviço”, ressalta.

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Andiara Petterle, Vice-presidente de Produto e Operações do Grupo RBS

(Arthur Nobre/Reprodução)

Recentemente, repetiu a dose. Cerca de quatro meses antes de dar à luz sua caçula, passou a comandar também as operações de rádio e TV da empresa. Da licença-maternidade, ela acompanha o crescimento dos números das assinaturas digitais.

Faz questão de dividir o mérito da vida doméstica com o marido: “Tive sorte, pois escolhi o parceiro ideal. Partilhamos tudo no que diz respeito ao cuidado com as meninas”.

Tatiana Ponce, Vice-presidente de Marketing do Grupo Beiersdorf para o Near East

(Arthur Nobre/Reprodução)

Um ano depois de ser promovida a vice-presidente de inovação da Nivea para as Américas, a publicitária Tatiana Ponce galgou um novo posto dentro da corporação. E longe do Brasil.

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No início de agosto, ela se mudou para Dubai para assumir a vice-presidência de marketing do grupo Beiersdorf (proprietário da Nivea) para o Near East, região que abrange o leste da Ásia, o Oriente Médio e o norte da África.

Mãe de um casal de adolescentes, não escapou do clássico dilema feminino de conciliar trabalho e maternidade. Diz que esse é um dos maiores desafios dos seus 22 anos de carreira. “É clichê, sem dúvida, mas é tão real. Precisei fazer escolhas e aprender a dizer não”, conta Tatiana, que se mudou para o novo país com os filhos.

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Silvana Balbo, Diretora de Marketing do Carrefour Brasil

(Arthur Nobre/Reprodução)

A experiência acumulada em mais de duas décadas de carreira, com passagem por diversos segmentos e empresas, como Credicard, Unilever e Grupo Pão de Açúcar, rendeu boas lições a Silvana Balbo, atualmente diretora de marketing do Carrefour Brasil.

Uma delas: “O medo ou nos paralisa ou permite que nos preparemos melhor para enfrentar um desafio”. Depois de vencer um câncer aos 29 anos, ela afirma ter aprendido também a dar mais valor à vida pessoal – ensinamento que fez ainda mais sentido quando se tornou mãe.

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Hoje, ela tem dois filhos. “Para dar conta de tudo, tive de diminuir a autocobrança”, diz a executiva, que parou de exigir de si mesma sempre começar a semana com a agenda perfeitamente organizada.

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