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Ralei muito e passei em quatro faculdades públicas

Nada me detinha. Estudar, trabalhar, me bancar, tudo isso fazia parte da minha rotina

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 06h44 - Publicado em 18 ago 2009, 21h00
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  • Ralei muito e passei em quatro faculdades públicas

    Fiquei famosa por minhas conquistas e acabei em outdoors da cidade inteira!
    Foto: Reprodução

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    Imagine um ano difícil: com trabalho duro o dia todo, salário baixo, cursinho à noite, estudo de madrugada, dificuldades financeiras e muito descrédito dos outros. Pois é, diante de todo esse cenário, parece impossível que algo bom possa brotar e florescer, não é?! Não, não é! Mesmo com tudo jogando contra, 2008 foi o ano mais feliz da minha vida!

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    Tudo começou bem lá atrás. Até a 8a série estudei em escola pública, em Sertãozinho, interior de São Paulo, onde nasci. Foi aqui também que fiz o colegial em escola particular. Entrei graças a um vestibulinho, prova que seleciona os melhores alunos e dá bolsas de estudo.

    Meu trabalho me frustrava

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    Saí do colégio com 17 anos e já passei na Unesp, Universidade Estadual Paulista. Lá, cursei relações internacionais e aprendi muito, tanto dos estudos quanto da vida, pois tive que mudar de cidade pela primeira vez e morar com duas amigas.

    Mas, quando voltei para Sertãozinho, me deparei com uma realidade meio frustrante. Consegui um empreguinho mixuruca, que pagava supermal.

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    Tive que começar tudo de novo

    Foi então que, seis anos depois de sair da escola, senti que a guerra ainda não tinha terminado. Resolvi prestar para direito, contrariando tudo e todos! Sim, porque, ao contar sobre minha vontade, quase ninguém me apoiou. A maioria fazia comentários como: ”Nossa! Você está louca? Mais uma faculdade? Não vai conseguir, não…”.

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    Fui da monotonia para uma correria só. Passava o dia no trabalho e a noite no cursinho. Quando chegava em casa, já bem tarde, pegava os livros e estudava.

    Varava madrugadas. E ainda fazia aulas de francês em Ribeirão Preto, cidade vizinha de Sertãozinho, nos finais de semana.

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    Perdi o emprego

    Eu me bancava sozinha. Meu pai, desempregado, não conseguia me ajudar. E, para piorar, acabei vítima de um corte de funcionários. Fui para o olho da rua.

    Ainda assim, não perdi o rebolado! Com o seguro-desemprego, consegui continuar tudo!

    A vitória

    E a recompensa veio… Passei em primeiro lugar na Unesp, onde a concorrência superava 30 candidatos por vaga, e em terceiro na Universidade Municipal de Franca. Melhor: entrei na USP, Universidade de São Paulo, uma das mais concorridas do Brasil!

    Fui parar em jornais e outdoors da cidade toda e dei até entrevista na tevê! Hoje, com 24 anos, sou feliz e realizada em estar na universidade pública pela segunda vez!

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