Eu, muito feliz ao lado do meu querido
e, agora, saudável pai
Foto: arquivo pessoal
No final do ano passado meu pai desmaiou no meio da rua e foi levado rapidamente para um hospital do nosso convênio. Ele ficou uma semana na UTI. Nossa, quanto desespero eu passei! O pior de tudo isso foi perceber que não deram a mínima pra ele no hospital. Nada de consultas ou exames, nem mesmo os mais banais.
Eu e meu irmão o tiramos daquele lugar por conta própria. Estávamos muito desconfiados. Fomos a um médico de nossa confiança, particular. Ele disse que meu pai precisava fazer uma cirurgia de urgência no coração.
Cada etapa, uma batalha
Aí, começou a enrolação: desde a marcação dos exames até a realização da cirurgia. Planos de saúde fazem esse tipo de palhaçada com todo mundo. Você paga direitinho e, quando mais precisa, eles negam, prorrogam, fazem qualquer coisa… Por isso, é sempre bom ter o contrato em mãos. Só pra você ter uma ideia, tive que desmarcar a operação duas vezes por falta de aprovação do convênio.
Entrei com a liminar e ganhei!
Na terceira, já sem paciência, recorri à Justiça. Não dava mais pra esperar. Faltavam apenas três dias para a cirurgia. Então, contratei um advogado pra resolver a questão, que me cobrou R$ 1 500. Não foi nada barato, mas eu não podia mais esperar. Era a saúde do meu pai que estava em jogo.
Achei que não daria tempo. Sempre ouço que a Justiça é lenta, que tudo demora anos. Mas não é que deu certo?! Entramos com uma liminar e a autorização da cirurgia saiu em apenas dois dias.
Fiquei satisfeita por não me intimidar pelos ”nãos” que recebi. Que sirva de exemplo: 80% das pessoas que processam planos de saúde vencem. Por isso, lutar sempre vale a pena!