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Abrir seu próprio negócio: 3 perguntas que toda mulher deve fazer antes de deixar o emprego

Como saber se você está preparada para trocar o crachá pelo empreendedorismo feminino

Por Priscilla de Sá (colaboradora)
Atualizado em 11 abr 2024, 21h06 - Publicado em 3 fev 2015, 09h11
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  • É assim. Um dia, você se dá conta de que a empresa em que trabalha não oferece suporte ao seu sonho de ser mãe ou de deixar a sua marquinha no Universo.

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    Os dias vão passando e a possibilidade de não ter chefe, de ser dona da própria agenda e de aumentar a renda parecem compensar a perda do sobrenome corporativo e de um salário fixo incrementado com benefícios.

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    Porém, antes de rasgar o crachá, vale lembrar que não são poucas as profissionais que se tornaram escravas do próprio negócio. “Ai, que inveja de quem sai às seis da tarde e vai tomar um chopp!”, costumo ouvir de algumas delas.

    Se você vem considerando o empreendedorismo uma opção, que tal submeter a sua ideia a uma reflexão mais profunda?

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    1. Qual a sua motivação para empreender?

    Desespero? Impulso? Gênio difícil? As empresas com menos chances de vingar costumam ter, à frente, gente que se viu sem nada da noite para o dia, que deixou o emprego depois de um desentendimento ou que, simplesmente, não se enquadrava na rotina organizacional.

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    Trocando em miúdos, o negócio da sua vida não pode ser o resultado de todas as coisas que você não conseguiu fazer.

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    Tenho observado que as empresárias bem sucedidas são movidas mais pelo desejo de causar impacto social do que pela fuga de um estilo de vida opressivo. Elas aprenderam que aliar senso de oportunidade a um bom planejamento é mais frutífero do que reagir aos acontecimentos, apenas.

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    Se isso faz sentido para você, não espere ser surpreendida por uma demissão para, só então, começar a pensar nos produtos ou serviços que podem se tornar melhores, mais baratos ou mais rápidos. Muitos casos de sucesso, como o Google, nasceram do dia-a-dia de pessoas insatisfeitas com o que o mercado tinha a oferecer.

    2. “Pense globalmente, aja localmente”

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    A frase de John Lennon também se aplica aos negócios. Não é porque a sua loja vai começar pequena, que deve ser tratada como um “negocinho”. Investigue se a demanda do seu bairro não é, também, a demanda da cidade, do País, do continente e – por que não? – do mundo todo.

    Você já deve ter percebido que os grandes realizadores são pessoas que miram a lua para acertar o poste. Então, permita-se, primeiro mentalmente, ampliar o alcance da sua visão. Depois, desenvolva o pensar estratégico e acredite: Marketing também é para você.

    3. Troque o software de empreendedora pelo de empresária

    A palavra empreendedorismo e suas variações foram introduzidas no vocabulário do brasileiro por ocasião do boom das empresas de tecnologia, nos anos 90.

    Graças a esse fenômeno, tendemos a imaginar o empreendedor como um aventureiro de jeans esgarçados que teve um lampejo criativo e ficou milionário antes dos 30.

    Para evitar expectativas irreais causadas por distorções desse tipo, sugiro mudar a nomenclatura. Ao se definir como empresária, a sua imagem mental será a de uma mulher que precisa negociar com fornecedores difíceis, desenvolver a equipe, ser a primeira a chegar e a última a sair.

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    Essa descrição pode soar ultrapassada, diante dos valores da nova economia, mas a realidade é que o sucesso continua sendo fruto, não de um evento, mas de um processo.

    Ainda que o bom e velho trabalho duro signifique, cada vez mais, trabalho criativo, profissionalismo e disciplina ainda se aplicam a qualquer modelo de negócios.

    Se você sente que não pode ser feliz aí, onde se encontra, e já está ouvindo o chamado para construir algo totalmente novo e seu; se tem fibra para perder noites de sono e viver dias sem glamour; enfim, se o desejo de ser uma empresária parece mais forte desde o início da leitura desse texto, pare de esperar por mais dinheiro, tempo ou conjunção astral favorável.

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    Dê o primeiro passo, por menor que ele seja. Porque não existe dor de corno pior que a de esbarrar, por aí, na materialização de uma ideia que você teve, tempos atrás. Talvez, você só precise turbinar a criatividade, repensar a estratégia, conversar com especialistas e acreditar mais em você.

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