3º mês da transição capilar: os primeiros fios livres de toda a química
Tem uns enroladinhos sim, senhora!
Parece que foi há uma vida o dia que comecei a transição. Em apenas três meses (ou 12 semanas, para ser mais exata), muito já aconteceu e mudou enquanto o cabelo crescia. Fiquei animada, desestimulada, já quis desistir e tive que aprender a ser mais gentil também. Afinal, depois de 12 anos sem saber dessa cabeleira, é preciso muita paciência para aceitar o que vier!
Nesse momento não tenho mais uma cor nova para testar – ufa! -, mas já consigo vislumbrar os pequenos fios que começam a se tornar “indomados”. Bem na parte da nuca, o cabelinho que ali se (des)enrola, é o totalmente natural: sem progressiva e sem tintura.
O engraçado é que ele faz uma curva engraçada, virando meio para fora como aqueles penteados dos anos 2000, sabe? Mas é o que eu tenho esperado ansiosamente nessas semanas para ver. E isso dá uma vontade maior de seguir em frente!
Quando a Laura Dias veio na redação falar sobre a transição dela – que foi incrível, por sinal -, foi tão bonito ver como o cabelo traz força para ela. Aliás, para ela e todas as belas moças que se soltaram das amarras do preconceito. Conhecer a Laura foi uma bela aula de empoderamento e sororidade: sempre que ela vê alguém crespa na rua, sorri. E eu acho é lindo esse movimento <3.
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