Vampiro energético: como reconhecer se alguém está roubando a sua energia
Motivadas por raiva, inveja ou cobiça, algumas pessoas podem acabar roubando a nossa energia de forma inconsciente
Sabe aquela sensação de encontrar alguém e, após poucos instantes de conversa, se sentir esgotado, como se alguém tivesse roubado as suas forças? Nestes casos, você pode estar lidando com um vampiro energético. E não, este conceito não tem nada a ver com aquele vampiro hollywoodiano que usa capa, possui dentes afiados e sai mordendo todo mundo.
O vampirismo, segundo Raphael Kakazu, espiritualista e criador da página “Covil dos Feiticeiros” (@covildosfeiticeiros), é a capacidade consciente ou inconsciente de um ser humano em roubar a energia alheia. “Tal drenagem ocorre de forma astral, e dependendo da intensidade do objetivo ou descontrole da mediunidade, pode acabar gerando sintomas físicos”, revela.
Ele salienta que o ‘vampirismo energético’ também pode seguir o caminho oposto, onde um indivíduo é capaz de doar e preencher o outro de energia, de forma consciente ou não. Contudo, o mais comum é que a situação ocorra majoritariamente em contextos negativos.
Espíritos podem ser vampiros energéticos?
Uma dúvida frequente entre as pessoas é: será que os espíritos podem se tornar vampiros energéticos? A resposta simples é: não. De acordo com Raphael, este termo é melhor empregado aos vivos. “Quando os mortos se ligam a um humano encarnado para sugar a sua energia, os chamamos de obsessores”, esclarece.
Sinais de que alguém está roubando a sua energia
Conseguiu identificar aquela pessoa que, sempre após a convivência, nos traz aquele desânimo? Bom, antes de bater o martelo e acusá-la de vampirismo energético, é importante se atentar aos seguintes sintomas e aspectos:
1. Cansaço
De acordo com Raphael, o cansaço sem explicação ou interminável — onde o indivíduo dorme, repousa, mas não consegue descansar e obter a sensação de reposição da vitalidade — é um dos primeiros sintomas manifestados pelo nosso corpo após conviver com um vampiro energético.
2. Dor de cabeça
Quando conversamos com alguém, e logo em seguida, experimentamos uma intensa crise de enxaqueca (sem causas médicas), há grandes chances de termos sido vítimas de vampirismo energético. Aqui também entram as tonturas, enjoos e sonolência excessiva.
3. Apatia
Uma perda repentina de interesse pela vida (e principalmente por assuntos que antes despertavam o seu interesse e alegria) também é um mau sinal.
4. Anemia
De acordo com Raphael, a falta de ferro no sangue e a desnutrição são sinais de um forte vampirismo. “Ao chegar nesse tipo de manifestação, podemos concluir que o ataque tem uma potência considerável. Claro, sempre lembrando que colocamos isso em pautas espirituais quando os diagnósticos médicos não encontram uma causa para a patologia”, reitera.
5. Perda da imunidade
Kakazu alerta que o surgimento constante de gripes e resfriados também podem indicar vampirismo, especialmente quando a pessoa possui uma rotina de vida saudável que inclui exercícios físicos e uma alimentação balanceada.
6. Insônia
Por fim, quaisquer distúrbios de sono podem indicar a presença de vampiros energéticos em nossas vidas: “Paralisia do sono, pesadelos, sonhos eróticos excessivos seguidos da perda da libido e insônia são sinais que devemos prestar atenção.”
Como se proteger dos vampiros energéticos?
A forma mais eficaz de proteção, segundo o criador do “Covil dos Feiticeiros”, é manter o mental e o emocional equilibrados. “Estar em paz consigo, suas emoções e seus pensamentos é a melhor maneira de se proteger”, indica.
Ele também recomenda um banho de limpeza: “Existe uma receita coringa que nunca falha: pegue casca de alho, casca de cebola e algumas folhas de eucalipto ou cânfora. Este banho pode ser feito uma vez por semana, das cabeças aos pés. Sempre o recomendo, pois ele nos ajuda a manter a energia livre de influências externas”, compartilha.
Por fim, ele revela que a cobiça, a inveja, a raiva e o desejo de vingança são sentimentos que desencadeiam o vampirismo. “Quando veem desse viés, o vampirismo é inconsciente e a pessoa, na maioria das vezes, não faz ideia do que está fazendo com a outra”, conclui.