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Banho de ervas: confira os melhores para proteção, descarrego e muito mais

Alecrim, lavanda ou manjericão: conheça as propriedades dessas ervas e escolha a melhor para fazer um banho poderoso

Por Kalel Adolfo
Atualizado em 7 Maio 2022, 09h21 - Publicado em 7 Maio 2022, 09h21

Tomar um banho à noite, após um dia cansativo, é um dos maiores prazeres da vida. Quem não adora aproveitar o momento para relaxar, apenas deixar a água cair e levar todas as impurezas embora? Porém, há formas de tornar essa ocasião ainda mais fascinante: estamos falando das ervas.

Você já deve ter ouvido que os banhos de ervas são ótimos aliados para trazer calma, ânimo, reequilíbrio energético e proteção espiritual. Este conhecimento carrega uma grande ancestralidade, já que os nossos povos originários vêm estudando e observando a natureza há séculos. “Eles eram obrigados a decifrar o meio ambiente, entendendo o que podia nos potencializar ou desgastar. Com isso, foram capazes de compreender a potência do universo”, afirma Liana Chiromatzo, dirigente do Templo Universalista de Amor e Caridade Maria Madalena.

E não se engane: não é porque nos distanciamos dessa conexão com as florestas que não carregamos essa sabedoria dentro de nós. Para entender como as ervas agem em nosso corpo — e quais são as mais recomendadas para cada situação — confira o papo de Claudia com a sacerdotisa:

Por que as ervas são tão potentes?

“Para crescer, as ervas precisam absorver todos os quatro elementos: fogo — que vem do sol —, água — proporcionado pelas chuvas —, ar — por conta da força dos ventos — e terra, explica Liana.

Assim como as ervas e plantas, nós também temos esses quatro elementos em nosso corpo. Portanto, quando estamos em desequilíbrio, podemos usar a potência da natureza para nos reequilibrar.

“Por serem elementos vivos, elas também têm força vital, o que consequentemente nos traz vitalidade. Cada uma possui ‘magias ocultas’, que envolvem propriedades medicinais e curativas. Conforme vamos nos aprofundando, entendemos melhor para que cada uma serve”, esclarece Chiromatzo.

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A especialista também clarifica que as ervas não carregam apenas uma única função: elas servem para muitas coisas. Portanto, um banho de proteção também pode proporcionar uma boa limpeza energética.

Banho de ervas: como funcionam?

De acordo com Liana, não podemos esquecer que o elemento água está muito ligado à purificação. Portanto, quando o associamos às ervas, nós estamos adicionando uma potência mística que, em combinação com a força da limpeza, tem o poder de nos reenergizar.

“Temos quatro corpos inferiores, que são regidos por cada um dos elementos. Quando estamos com emoções tristes e vibrações baixas, o nosso campo emocional acaba sendo afetado. Portanto, precisamos fortalecer o elemento água. Quando estamos confusos e acelerados, é necessário trazer atenção ao elemento ar. E por aí vai”, exemplifica.

“Discussões, ambientes caóticos, estado de alerta constante: tudo isso vai desgastando a nossa energia. A partir daí, vamos atraindo algumas vibrações que vão nos sugando energeticamente. Um exemplo são as larvas astrais, que ficam em nosso campo ocasionando feridas e dificultando o bem-estar”, elucida.

O banho de ervas vem justamente para impedir a ação dessas energias, purificando e cicatrizando as feridas que estão abertas pelos desgastes do dia a dia.

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Como preparar um banho de ervas

1. Escolhe ervas naturais ou secas

O primeiro passo é escolher o tipo de erva que você irá utilizar: elas podem ser secas — comumente encontradas em lojinhas de umbanda e espiritualidade — ou naturais — que são aquelas que compramos na feira ou retiramos diretamente da natureza.

“As secas funcionam, principalmente para quem está na correria da rotina. Não há problemas em não conseguir se conectar com a força natural de ter uma hortinha em casa, porque a rapidez da atualidade acaba pedindo isso”, diz Liana.

Contudo, a dirigente revela que a erva natural tem maior potência, já que está viva e possui bastante força vital.

2. Peça licença

Antes de sair jogando a erva na água fervente, peça licença por tê-la retirado de seu ambiente natural. Assim, você reitera a intenção de se conectar com a potência que ela carrega.

3. Coloque a água para ferver

Coloque um litro de água para ferver, mas desligue o fogão ao surgirem as primeiras bolhas. Logo em seguida, pegue as ervas e prepare-se para intencionar.

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4. Intencione

O quarto passo — e mais importante de todos — é intencionar: “Coloque a erva na palma da mão e faça um pedido: pode ser amor, prosperidade, purificação, ânimo, o que você quiser. Passe a intenção para este ser vivo, porque ele consegue receber a sua vibração”, indica.

5. Coloque as ervas na água fervente

Assim que intencionar, coloque as ervas na água fervente e tampe o recipiente para abafá-las. Enquanto elas estão abafando, faça uma oração ou vá se conectando com as propriedades da erva.

*Caso esteja lidando com ervas naturais, é possível macerá-las para obter aquele caldinho extra. Esse “líquido verde” acaba expandindo as propriedades do banho. Assim que terminar de macerar, jogue o líquido com as ervas na panela.

6. Hora do banho

Assim que a água esfriar — você pode acrescentar água gelada no recipiente para diminuir a temperatura mais rápido — está na hora do banho. Ainda em estado de introspecção, jogue a água do pescoço para baixo.

7. Evite tomar o banho da cabeça para baixo

A cultura do banho de ervas vem de religiões de matriz africana, incluindo a umbanda. Essas doutrinas consideram os sete chakras, que são centros energéticos distribuídos por nosso corpo”, afirma.

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Liana elucida que um destes chakras é o coronário, localizado no topo de nossa cabeça, e responsável pela conexão que temos com a espiritualidade. Portanto, quando jogamos alguma erva nesta região, podemos desequilibrar o funcionamento deste vórtice de energia.

E por que essa é uma recomendação de religiões africanas? “Nós temos elementos da natureza, que são os orixás, em nossa coroa. Se eu pegar uma erva que não é a ideal para o meu orixá, isso poderá gerar confusões mentais e outras complicações. Mas quando falamos de bruxaria natural ou wicca, é normal tomar banhos do topo da cabeça para baixo. Isso realmente vai de crença. Mas nunca, independente de qual seja a doutrina, é recomendado usar ervas de descarrego neste local, porque é uma região muito sensível”, alerta.

8. O que fazer com as ervas após o banho?

Há três opções: você pode jogar o excedente no lixo, colocar as ervas para secar e utilizá-las para fazer uma defumação, ou enterrá-las na terra. “Se você não tiver outra opção, descarte. Mas se puder, priorize as outras alternativas como uma forma de agradecimento”, aconselha a dirigente.

Principais ervas e suas propriedades

Agora que você já entendeu sobre o funcionamento das ervas, por que elas trazem benefícios e como elas agem em nosso campo energético, está na hora de escolher a melhor para as suas necessidades. Confira:

Arruda (Purificação de energias densas)

“A arruda purifica energias de raiva, nervosismo e afasta pensamentos negativos. Além disso, ela serve como um escudo contra a inveja e mau-olhado”, diz Liana.

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Guiné (Quebra de demandas)

A especialista afirma que a Guiné é ideal para descarregos profundos. Portanto, recomenda-se utilizá-la para quebras de demanda. Importante: não ingira essa erva, pois ela é tóxica quando consumida.

Sálvia (Limpeza energética)

Ideal para defumar o ambiente, inspirar tranquilidade e promover o reequilíbrio. “A Sálvia tem uma força de muita ancestralidade, que desperta sabedoria e nos ajuda a reconhecer as nossas sombras”, explica.

Lavanda e alfazema (Estresse e ansiedade)

De acordo com Liana, lavanda e alfazema são ervas primas, pois possuem efeitos similares. “Elas trazem paz interior, equilíbrio energético, leveza e purificação do campo espiritual. Até o cheiro delas é capaz de acalmar os ânimos”, afirma.

A comunicação também pode ser beneficiada por essas ervas, pois elas promovem a sabedoria em nossas palavras: “Falamos com mais calma, não ficamos tão eufóricos ou impulsivos. Ela traz esse meio termo”.

Alecrim (Alegria, disposição, criatividade e prosperidade)

Além de ser um ótimo tempero, o alecrim possui muitas propriedades magísticas, sendo associado à alegria e disposição. “Essa erva irá ativar todos os nossos centros vitais, protegendo a nossa felicidade e nos inspirando a agir”.

O alecrim também estimula a mente, nos deixando mais criativos, motivados e bem-humorados. “É comum ver essa erva em rituais de prosperidade, pois ela abre muitos caminhos. Só cuidado para não usá-la à noite, porque ela é bastante estimulante e pode afetar o sono”.

Folha de manga, artemísia e anis estrelado (Expansão da espiritualidade e intuição)

Para quem deseja potencializar as qualidades mediúnicas, o banho com folhas de manga é essencial. “Ele limpa o campo energético, fortalece o campo astral e expande a nossa sensibilidade em todos os quesitos”, declara Liana.

Outra opção é a artemísia: “Essa é uma erva da lua, muito feminina, intimamente ligada à intuição. Para quem deseja abrir cartas, jogar tarot ou realizar outras práticas espirituais, ela é incrível.”

O Anis Estrelado também desperta a conexão com o mundo astral, mas com um diferencial peculiar: ele nos ajuda a desapegar de antigos padrões, favorecendo o surgimento de novas crenças.

Espada de São Jorge e Manjericão (Proteção e prosperidade)

Tanto a espada de São Jorge quanto o manjericão são ótimos aliados para proteção e prosperidade. A primeira, por estar associada à Ogum, é recomendada para abertura de caminhos. Já a segunda, apesar de contar com efeitos semelhantes, é conhecida como a erva da positividade, estimulando bons pensamentos e afastando pessoas que nos querem o mal.

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