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Conheça os 5 tipos de orgasmo feminino (e como atingi-los)

Além dos tradicionais orgasmos vaginais e clitorianos, há outras maneiras de explorar o clímax sexual

Por Kalel Adolfo
16 mar 2024, 06h59
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  • Engana-se quem pensa que o orgasmo feminino não possui inúmeras nuances. Na verdade, é possível atingir o clímax sexual de diferentes maneiras, estimulando partes do corpo como o clítoris, a vagina, o famoso ‘ponto g’, o ânus e por aí vai. Inclusive, Claudia Petry, terapeuta sexual e membro da SBRASH (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana) revela existirem estudos que apontam para mais de 12 tipos de orgasmo entre as mulheres.

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    Contudo, antes de sair explorando todos eles, a terapeuta faz uma ressalva: é importante que essas denominações não sejam uma forma de nos reprimir sexualmente. “Acredito que rotular e categorizar os diferentes tipos de orgasmo pode criar uma pressão desnecessária em nós mulheres, fazendo com que nos sintamos obrigadas a buscar incessantemente determinados tipos de prazer”, pontua.

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    Para a especialista, não podemos cair na armadilha de invalidar formas alternativas de experimentar a vivência erótica. “Nós somos únicas, com desejos, preferências e sensações diferentes. Não se esqueça que o verdadeiro objetivo da experiência sexual é o prazer e a conexão com o nosso próprio corpo.”

    orgasmo
    Quando o assunto é orgasmo, é possível atingir o clímax sexual de diferentes maneiras (oleg66/Getty Images)

    Dito isso, Claudia Petry lista quais são os tipos de orgasmo feminino mais comuns (e como atingi-los). Confira:

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    1. Ponto G

    Apesar do ‘Ponto G’ feminino carregar uma aura quase mística, Claudia afirma que atingi-lo não é o bicho de sete cabeças que muitos pensam. Segundo a terapeuta, ele está localizado na parede frontal da vagina, sendo nomeado em homenagem ao ginecologista alemão Ernst Gräfenberg, que o descreveu pela primeira vez em 1950.

    “Acredita-se que o ponto G seja uma área altamente erógena que, quando estimulada, pode levar a sensações de prazer extremo e até mesmo a orgasmos mais intensos para algumas mulheres”, explica.

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    Todavia, a especialista declara que esta não é uma verdade absoluta para todos os corpos. “Talvez este seja o orgasmo que mais faz as mulheres sentirem aquela sensação de: ‘eu tenho um problema?’, pois se trata do orgasmo da penetração, aquele tão mostrado pela pornografia e que muitas mulheres têm dificuldades.”

    E como estimulá-lo? De acordo com Claudia, há várias formas. Uma das técnicas consiste em utilizar os dedos para explorar a parede frontal da vagina em busca de uma área sensível e áspera.

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    “Aplicar pressão suave, movimentos circulares, ou de ‘vem aqui’ pode ser eficaz”, diz. Além disso, há a possibilidade de utilizarmos brinquedos sexuais específicos para estimular o ponto G, como vibradores curvos.

    Na hora da transa, algumas posições sexuais, como o missionário com uma almofada sob o quadril da mulher, podem facilitar a estimulação direcionada ao ponto G. “O importante é se permitir explorar”, ressalta.

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    2. Orgasmo uretral ou cervical

    O orgasmo pela uretra, conhecido como uretral ou cervical, é um fenômeno relatado por algumas mulheres, de acordo com Claudia Petry. Ele pode acontecer quando o corpo recebe uma estimulação direta no colo do útero.

    “Para algumas, a estimulação do colo do útero pode ser prazerosa e resultar em orgasmos intensos e diferentes dos clitorianos ou vaginais”, diz.

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    Normalmente, este orgasmo pode ser alcançado por meio da penetração profunda (quando a mulher está bem estimulada), dedos ou brinquedos sexuais. “Há quem relate alcançá-lo através de técnicas de massagem ou pressão externa.”

    3. Orgasmo anal

    Para a terapeuta, é extremamente possível que o estímulo do ânus possa levar ao orgasmo. “O ânus é uma área rica em terminações nervosas e, quando estimulado adequadamente, pode proporcionar prazer sexual intenso.”

    Agora, para testar essa experiência, Claudia repassa algumas dicas de segurança e prazer essenciais. “A primeira é ter vontade própria, boa comunicação e paciência. Ouviram homens?”, brinca.

    Em seguida, é essencial que exista o uso de lubrificantes à base de água para reduzir o atrito e tornar a experiência mais confortável. “Se for transar na água, opte pelo siliconado”, recomenda.

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    Começar devagar, com leves e suaves carícias ao redor do ânus, também pode potencializar o prazer durante o ato. “Avance gradualmente para a inserção de um dedo ou plugs anais. Não se esqueça de observar o seu corpo e interromper imediatamente se houver dor ou desconforto intenso.”

    Caso queira fazer a higienização da área (que não é obrigatória), dê preferência a “xuca” descartável, vendida comumente em farmácias. “Não se esqueça: se tentar atingir o orgasmo anal através de brinquedos, opte por aqueles que tenham uma ‘barra de contenção’. Assim, ninguém corre o risco de ir para o hospital retirar o toy”, afirma.

    4. Orgasmo sensorial

    A estimulação das zonas erógenas do corpo, como os seios, também pode levar a um orgasmo sem penetração. “Aposte em toques suaves ou intensos”, recomenda. Alguns brinquedinhos com choques, sugadinhas, vibrações e apertos também podem nos fazer atingir o clímax independentemente da área estimulada.

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    Orgasmo feminino
    Inúmeros fatores influenciam a intensidade do orgasmo (Adene Sanchez/Getty Images)

    5. Orgasmos múltiplos

    Sim, Claudia afirma que as mulheres têm a capacidade de alcançar um orgasmo e, caso sigam com o estímulo, alcancem outro logo em seguida. “Precisamos aproveitar essa capacidade divina. Porém, não se esqueçam: o orgasmo é feito para se ‘sentir’, não ‘ter’. Portanto, relaxe a mente, estimule o corpo e permita vivenciar experiências genuínas”, aconselha.

    Há algum orgasmo mais forte do que o outro?

    Para Claudia, a resposta é negativa: “Inúmeros fatores influenciam a intensidade do orgasmo, como a estimulação do corpo, a conexão emocional, a excitação prévia, entre outros. Eu diria que o orgasmo mais intenso é aquele melhor estimulado”, conclui.

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