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A volta – Conto Amor e Sexo

No dia em que dá à luz Bento, Nina perde o marido, Jonas, num acidente

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 17 jan 2020, 15h04 - Publicado em 29 jun 2011, 21h00
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  • No dia em que dá à luz, Nina perde o marido num acidente
    Foto: Thinkstock

     

    “É um meninão!”, disse o médico, assim que tirou o bebê de dentro de mim. Apesar de cansada, estava muito feliz. Enquanto isso, Jonas sorria e chorava diante do nosso primeiro filho.

    Após dez anos de casamento, finalmente chegou nosso herdeiro. Decidimos ter filho mais tarde para aproveitar ao máximo a vida a dois. Além disso, meu marido estava terminando a faculdade de direito e precisava de tempo para estudar.

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    O chorinho do bebê foi o hino que celebrou nosso amor. Dizem que a felicidade é algo impossível. Porém, no meu caso, ela era plena: um bebê, um marido maravilhoso e um futuro pela frente com minha família. O que mais poderia querer?

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    Meses antes do parto, viajamos para Foz do Iguaçu. No quarto do hotel, após uma tarde de amor, decidimos o nome do nenê: Bento, por ser uma bênção em nossas vidas. “Vou amá-lo tanto quanto amo você”, sussurrou meu gato em meu ouvido.

    Como dizem dos bebês, meu filho tinha, sim, carinha de joelho – mas era um joelhinho lindo! E cabeludo como o pai.

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    Ainda zonza pelo parto, segurei-o em meus braços e beijei sua cabeça. Jonas fez o mesmo. Era como se, agora, os três fossem um único ser. “Amo vocês demais!”, ele disse. Entre lágrimas, repeti a frase e o beijei.

    Assim que recolheram o bebê para o berçário, meu marido pegou sua mala. “Vou dar um pulo até o escritório e volto à noite. Descanse, amor”, falou, emocionado. Dei-lhe um beijo e o vi sair. E caí num sono profundo.

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    Quando despertei, já havia anoitecido. Chamei a enfermeira e ela me confirmou: passava das 8 da noite. “Meu marido voltou?”, perguntei, tentando me recuperar de tantos remédios. Ela fez sinal negativo. “Bom, deve ter passado na casa dos amigos para dar as boas-novas!”, comentei.

    Nossos parentes não puderam vir ao hospital. Minha mãe, viúva, estava em Minas Gerais tratando-se de uma doença. Meus sogros moram nos Estados Unidos com uma irmã do Jonas e não vieram. Ou seja, naquele momento, éramos só nós três: eu e meus dois amores.

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    Uma hora depois, uma moça apreensiva entrou no quarto. “Meu nome é Renata, sou assistente social da maternidade. Esta é Lara, psicóloga que trabalha no hospital”, falou. Não entendi nada. Então, se aproximaram da cama. “Nina, recebemos um telefonema. É sobre seu marido… ele acabou de morrer num acidente de carro!”.

     

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