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7 conselhos sobre casamento para pessoas realistas (não românticas)

Amor próprio deve ser sempre o primeiro item da sua lista

Por Redação Brasil Post
Atualizado em 21 jan 2020, 09h51 - Publicado em 23 Maio 2016, 12h52
Reprodução/Facebook By The Sea (/)
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Cansado de sempre ler os mesmos conselhos para casados, tipo nunca ir para a cama com raiva de seu cônjuge ou sobre a importância de vocês saírem juntos como namorados de vez em quando?

Tudo bem. Veja abaixo sete conselhos conjugais não convencionais compartilhados por especialistas em relacionamentos e casamento.

1. Saia sem seu cônjuge e lembre-se da sensação de ser solteiro.

Longe dos olhos, perto do coração. Essa máxima é totalmente verdadeira: a distância muitas vezes faz as pessoas casadas sentirem saudades uma da outra. É um sentimento que não é fácil recuperar quando vocês estão juntos há anos, disse Jenny Block, autora de “Open: Love, Sex and Life in an Open Marriage”.

“É importante reservar um tempinho para voltar a ser quem você era antes de se casar”, ela explicou. “Reencontre seus amigos de antes. Volte a fazer as coisas e curtir os hobbies de antes. Faça algumas coisas só você. Não ‘vocês dois’, não ‘o casal’. Você, apenas. E é muito possível que nesse processo vocês acabem se lembrando da razão porque se apaixonaram um pelo outro, para começar.”

2. Fale com seu cônjuge em público do mesmo jeito que falou quando vocês tiveram seu primeiro encontro.

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Se você ama seu parceiro, trate-o com respeito em público, aconselhou Deb Besinger, coach de vida e relacionamentos residente em Raleigh, Carolina do Norte. Por exemplo, vocês não devem se converter em um casal que, em um jantar num restaurante ou outro lugar público, não vê problema em criticar um ao outro entre garfadas de salmão. Ninguém quer ser esse casal, não mesmo.

“Nunca xingue ou desonre seu cônjuge em público”, Besinger avisou. “Parece óbvio, mas é mais difícil do que parece quando você está irritado com ele(ela).”

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3. Não espere que seu cônjuge satisfaça todas suas necessidades.

Hoje em dia temos a expectativa de que nosso cônjuge nos realize e satisfaça de todas as maneiras. Para o psicólogo Greg Cason, de Los Angeles, essa expectativa tem um efeito péssimo no casamento.

“As relações conjugais atuais estão afundando sob o peso de nossas próprias expectativas. Por que é que imaginamos que nosso cônjuge será nosso melhor amigo, companheiro de jantar, par de dança, par sexual, provedor, empregado, cozinheiro, pessoa que conserta tudo, confidente, cuidador, alma gêmea, maior fã, defensor acirrado, chofer, a pessoa que leva o cachorro para passear e seu melhor amigo? Entre outros papéis.”

Se você estiver tendo dificuldade em ser mais leniente com seu parceiro, Cason sugere que você repita a Oração de Serenidade no Casamento: “Concedei-me a serenidade de apreciar o que meu cônjuge oferece, a coragem de aceitar as coisas que meu cônjuge não oferece e a sabedoria de suprir essas necessidades alhures”.

4. Encontre sua definição própria de monogamia.

Hoje em dia muitos casais exploram versões da monogamia adaptadas às suas próprias necessidades. Nem todo o mundo aceitaria um casamento aberto, mas existem casais muito bem casados que já tiveram casinhos ou relacionamentos fora do casamento, com a permissão do cônjuge, disse Susan Pease Gadoua, terapeuta conjugal e coautora de “The New I Do, Reshaping Marriage for Skeptics, Realists and Rebels”.

“Quando as pessoas casadas deixam de sentir paixão ou tesão pelo cônjuge, acham que a única opção ‘correta’ é pôr fim ao casamento”, ela disse. “Mas alguns parceiros viram ‘mais ou menos monógamos’: eles autorizam um ao outro sair do casamento para satisfazer suas necessidades sexuais.”

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5. Pare de querer que seu parceiro seja perfeito em todos os sentidos.

Divulgação
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Seu cônjuge é uma pessoa imperfeita, que tem suas falhas, que explode quando está bravo e que vai decepcioná-lo muitas vezes. A mesma coisa se aplica a você. Block recomenda que vocês não esperem ser almas gêmeas que nunca brigam e que conseguem ler os pensamentos um do outro. Isso seria meio caminho andado para o fracasso certeiro.

“O casamento não tem nada a ver com perfeição. Não se trata de procurar alguém que a complete e faça você se sentir uma princesa. Ser casados significa serem perfeitamente imperfeitos um com o outro e um para o outro. Significa amarem um ao outro e amarem a vida que vocês constroem juntos, por causa de todas as imperfeições lindas, não apesar delas.”

6. Tire férias do seu casamento.

Você não vai morrer se passar um fim de semana longe de seu cônjuge –ou até algumas semanas. Na verdade, disse Cason, isso pode beneficiar a relação de vocês, especialmente se estiverem passando por uma fase difícil.

“Às vezes o que as pessoas mais precisam é de uma folga”, ele disse. “Alguns casais programa um fim de semana por ano para ficarem longe um do outro. Outros, uma semana, mais ou menos.

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Se as coisas estiverem muito ruins entre vocês, considerem a possibilidade de passarem alguns meses afastados. Com a ajuda de um terapeuta, tracem regras, incluindo quando contato vocês vão manter e que vão dizer às suas mães quando elas perguntarem.”

7. Reconheça que você não é imune à infidelidade.

Reprodução/Pinterest
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Qualquer pessoa é capaz de trair ou pode ser traída. Se vocês dois estão juntos há muito tempo, é quase inevitável que em algum momento um dos dois ou os dois tenham dificuldade em se conservar fiéis, quer seja a tentação de ter um caso emocional ou seja algo de natureza mais física, disse Besinger.

“Ninguém acorda um belo dia e decide ‘é hoje que vou trair meu cônjuge’. Mas a combinação certa de circunstâncias, emoções e oportunidade pode levar um caso extraconjugal a acontecer na vida de praticamente qualquer pessoa.”

Para evitar a infidelidade ao máximo, experimentem discutir o assunto com franqueza. O que está faltando na relação de vocês dois que pode levar você a trair? Como você lidaria com as consequências de um caso?

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“Conversem sobre isso e façam força para impedir essas oportunidades de surgir”, disse ela. “Sejam francos um com o outro: se alguma coisa inevitável acontecesse, como lidaríamos com isso? Se ficássemos juntos mesmo assim, como seria o nosso futuro?”

 

Esta matéria foi originalmente publicada no Brasil Post.

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