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Tire suas dúvidas sobre o crescimento das crianças

Além da genética, a alimentação adequada e uma rotina bem estabelecida são essenciais para que seu filho se desenvolva de maneira saudável. Entenda tudo o que acontece com ele - e como você pode ajudar

Por Gabriela Kimura
Atualizado em 14 jan 2020, 22h48 - Publicado em 15 jan 2015, 13h37

O ritmo de crescimento de meninos e meninas costuma variar. Vale, no entanto, ficar atenta: o ano terminou e seu filho não mudou o número do tênis ou as roupas continuam servindo? Verdade seja dita, cada caso é diferente, mas é fundamental acompanhar o crescimento da criança com atenção. E segundo o dr. Tadeu Fernando Fernandes, Presidente do Departamento de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria, há métodos para avaliar a evolução do tamanho da criança. “O pediatra utiliza as curvas de crescimento para checar o desenvolvimento. Essas curvas dos gráficos mostram padrões de crescimento infantil estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os dados são separados por faixa etária e sexo”, explica dr. Tadeu.

Por que não cresce?

Existem doenças que podem interferir no crescimento das crianças, como asma, intolerância alimentar, insuficiência cardíaca ou até mesmo os remédios dados para combater alergias e doenças respiratórias, conhecidos como corticosteroides. Dependendo da quantidade e do tempo que eles tomam a medicação, pode-se notar uma diminuição no ritmo de crescimento. No entanto, tratamentos com hormônios só são indicados nos casos em que existe uma deficiência dele no corpo, o que costuma ser raro, segundo o médico.

Ah! E não se preocupe apenas com o peso e altura dos pequenos: outros pontos importantes são a fala, a cognição – que é a capacidade de captar conhecimento e reproduzi-lo -, além do desenvolvimento motor.

Visita ao pediatra

Durante a infância e até mesmo na adolescência, o seu filho pode ser acompanhado pelo médico de confiança da família. Mas para cada idade é preciso fazer visitas com espaços de tempo diferentes. “A partir do 1º ano as consultas passam a ser bimestrais; a partir do 2º ano trimestrais e do 3º, quadrimestrais. Já a partir dos quatro anos, o acompanhamento é semestral”, afirma o dr. Tadeu Fernandes.

Logo de início, o pediatra costuma orientar os pais, principalmente no que influencia a vida do bebê: alimentação, vacinação e até mesmo a prevenção de acidentes. “Essa consulta para avaliação do crescimento e desenvolvimento é diferenciada, chama-se consulta de puericultura”, explica o presidente do Departamento de Pediatria Ambulatorial da SBP.

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Nada de comparações

Thinkstock/Getty Images
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É comum as crianças perderem roupas e sapatos conforme estão crescendo. Às vezes, mais de uma vez durante o ano. Vale ficar atenta para períodos longos sem essa “marca” informal de crescimento, mas isso não significa, necessariamente, que ele não está se desenvolvendo como o irmão ou o amiguinho. “Cada criança tem seu canal de crescimento próprio que sofre influência de inúmeras variáveis de se iniciam desde a vida dentro do útero da mãe”, ressalta o pediatra.

O maior índice de crescimento ocorre nos 18 primeiros meses de vida, depois passa a ser lento e contínuo

Crie uma rotina

Para os pequenos, nada melhor do que ter hábitos estabelecidos e delimitados: horário para as refeições, para dormir, brincar… Isso porque a alimentação balanceada e a qualidade do sono são essenciais para o bom crescimento. “A secreção do hormônio de crescimento tem o pico no período noturno de sono”, revela Tadeu.

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