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9 perguntas para saber se alguém é má pessoa

Essas questões podem ajudar a identificar tendências à frieza emocional

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 09h24 - Publicado em 25 abr 2019, 14h36

Você já ouviu falar em tríade obscura? Na psicologia, este é um conceito relativo aos três traços de personalidade capazes de definir o que seria uma “pessoa ruim”.

O primeiro é o narcisismo. Quem tem este traço costuma ser auto-centrado, ambicionar poder ilimitado e necessitar de constante admiração alheia. Em seguida, temos a psicopatia. Incapazes de sentir empatia pelos outros, pessoas com essa característica tendem a ser manipuladoras, pouco confiáveis e desprezar os sentimentos e interesses dos demais. Por fim, há o maquiavelismo, que implica em atitudes cínicas e criação de estratégias para beneficiar os próprios interesses.

Pessoas com estes traços tendem a ser emocionalmente frias. Além disso, estudos indicam que indivíduos com pontuações altas na tríade obscura, em geral, costumam apresentar baixa simpatia, honestidade e humildade.

Mais recentemente, uma equipe de psicólogos da Universidade de Western, no Canadá, sugeriu que seja acrescentado o sadismo à combinação, transformando-a em uma “tétrade obscura”.

Definido como “uma tendência a se envolver em comportamentos cruéis, degradantes ou agressivos em busca de prazer ou dominação”, o sadismo é, basicamente, o ato de apreciar e infligir sofrimento aos outros.

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Ainda que algumas de suas características se sobreponham às da tríade original, o sadismo também tem aspectos que justificam somá-lo ao grupo. Para alcançar essa conclusão, os pesquisadores criaram um questionário de nove perguntas que foi submetido a 202 universitários (54 homens e 148 mulheres), entre 17 e 26 anos. Cada participante deveria marcar de 1 a 5 o quando concordava com as afirmações abaixo:

1. Eu aplico peças nas pessoas para que elas saibam que eu estou no controle da situação;

2. Eu nunca me canso de pressionar as pessoas ao meu redor;

3. Eu prejudicaria alguém se isso significasse que eu estaria no controle;

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4. Quando eu zombo de alguém, acho engraçado vê-lo com raiva;

5. Ser mal com os outros pode ser divertido;

6. Dá prazer ridicularizar as pessoas na frente de seus amigos;

7. Acho divertido ver as pessoas brigarem;

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8. Eu penso em ferir as pessoas que me irritam;

9. Eu não machucaria ninguém de propósito, mesmo que essa pessoa não goste de mim.

É ou não é?

A partir das respostas coletadas, os psicólogos puderam concluir que, apesar de compartilhar certas características da tríade, o sadismo “não pode ser reduzido a (uma manifestação dos) outros três.”

Mesmo sem ter participado do estudo canadense, a pesquisadora Minna Lyons, da escola de psicologia da Universidade de Liverpool, concorda que o sadismo é uma característica em si.

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“O sadismo é interessante porque parece diferente da tríade obscura”, explica ela à BBC Mundo. “Se alguém tem pontuação alta em psicopatia, ele não necessariamente gosta de causar dor a outras pessoas, então parece ser um traço de personalidade distinto.”

Para a pesquisadora, mais que estudar os comportamentos de pessoas diagnosticadas com distúrbios de personalidade, é preciso analisar também as ações de pessoas comuns, para ver como essas características influenciam outros modos de agir.

Ela também alerta que os tais traços são parte do comportamento diário de todos. E que, a depender das circunstâncias, podem até ser benéficos. “É normal que haja pessoas com alto índice de sadismo, o que não faz delas anormais. Inclusive o fato de ter uma pontuação alta não te torna necessariamente uma pessoa má”, diz Lyons.

“(Essas características) tornam-se problemáticas no momento em que começam a interferir na vida, ou a pessoa começa a perder o controle, e começa a prejudicar outras pessoas e a si mesmo”, completa.

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Por fim, ela chama atenção para o fato de o este é apenas uma ferramenta de medição que não deve ser usado como diagnóstico, pois muitos outros fatores precisam ser considerados durante uma avaliação comportamental.

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