5 truques para fazer a criança se alimentar direito
As refeições do seu filho vêm sendo temperadas com cara feia? Ele só pensa em comer besteiras? Então, você vai adorar descobrir os segredos simples para mudar essa novela.
É preciso dedicação para fazer as crianças se alimentarem direito. e nada de contar calorias. “Isso só no caso de um problema de saúde. por estarem em fase de crescimento, elas precisam consumir uma variedade de alimentos”, explica o nutricionista Danilo Hessel Sanches do Prado, de São Paulo. A seguir, truques que podem ajudar nessa missão.
1. Em vez de impor o alimento, conquiste a confiança da criança.
Se ela colocou na boca e não gostou, não insista imediatamente. Dê um tempo e tente de novo – várias vezes se for preciso. Pode ser que um dia ela comece a gostar ou que aquilo não seja mesmo para o paladar dela.
2. Não tente enganá-la.
“Às vezes, a mãe esconde o alimento recusado no meio de outros, colocando a beterraba no feijão por exemplo. Ela pode perceber a estratégia e fechar a boca para os dois. O ideal é conversar sobre o alimento e comer perto dela para servir de incentivo”, diz Prado.
3. Mesmo nas refeições, não abra mão do lúdico.
Para os menores, enfeitar o prato ou o sanduíche da merenda escolar pode ser uma tática. Brincar com os formatos ou cores no prato é suficiente. Não se proponha a grandes esculturas para que aquilo não se transforme em um pré-requisito ainda mais difícil de lidar.
4. Não ofereça moedas de troca.
“Os pais, no desespero de ver que os filhos não comem, prometem, por exemplo, um doce depois de todo arroz com feijão. A comida, principalmente as guloseimas, acaba se tornando uma compensação perigosa para a vida toda”, explica a psicóloga Andreia Calçada.
5. Por outro lado, não prive o pequeno de toda e qualquer gostosura.
“Se ele tem uma alimentação balanceada, não faz mal sair com os pais para uma pizza no fim de semana ou comer alguns doces na festa doamiguinho. Se houver restrição demais, o resultado pode ser uma criança com culpa por comer, desenvolvendo problemas como anorexia ou bulimia”, alerta Andreia.