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Alana Rizzo fala sobre papel do Youtube na promoção da equidade de gênero

Amplificar vozes femininas e garantir um espaço seguro para criadoras estão entre as missões urgentes da plataforma

Por Naiara Taborda
Atualizado em 20 mar 2024, 11h32 - Publicado em 19 mar 2024, 13h19

No dia 14 de março, o Pacto Global da ONU – Rede Brasil, com apoio do Youtube, promoveu o Side Event “O Papel Fundamental das Organizações no Alcance do ODS 5”, durante a CSW68 (Commission on the Status of Women), na sede da Organização das Nações Unidas em Nova York. Durante a tarde, que trouxe mulheres de diferentes áreas para discutir a participação das organizações no alcance da equidade de gênero, batemos um papo com Alana Rizzo, head de Políticas Públicas no Youtube, sobre a atuação da plataforma nesta batalha longa, mas tão necessária. 

Não há dúvidas de que as redes sociais exercem um importante papel na conexão de ideias e grupos, fomentando debates através da interação – algo particularmente relevante quando falamos em Youtube. 

Durante a pandemia de covid-19, por exemplo, a plataforma de vídeos teve participação fundamental no combate à desinformação, colocando cientistas na função de criadores de conteúdo para ensinarem sobre a doença e sua prevenção. 

No que diz respeito ao empoderamento feminino e equidade de gênero, não poderia ser diferente. “Por meio do Youtube, entramos em contato com uma profusão de vozes femininas, negras, indígenas e de grupos anteriormente sub-representados na grande mídia. Elas compartilham histórias, artesanato, receitas, perspectivas, uma representação mais rica e diversificada da cultura multifacetada do nosso Brasil. Na plataforma, mulheres podem encontrar um local livre para compartilhar suas ideias e as paixões que as movem”, conta.

Este fomento, no entanto, não vem livre de desafios: se silenciamento, violência e assédio ainda são problemas enfrentados diariamente na vida real, na internet eles tampouco deixam de existir.

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“O Youtube é um reflexo da realidade, e o que acontece dentro dele também acontece fora, e vice-versa. As criadoras precisam se sentir seguras, então cada vez mais a gente vêm desenhando políticas da comunidade, regras do que pode e o que não pode, para garantir que na plataforma não exista discurso de ódio e assédio. Precisamos não só dar acesso, mas garantir este acesso de expressão de maneira confortável.”

Alana Rizzo durante o side event na sede da ONU em Nova York.
Alana Rizzo durante o side event na sede da ONU em Nova York. (Divulgação/Divulgação)

Videocast “Substantivo Feminino” 

Entre as iniciativas do Youtube para fomentar a equidade de gênero e combater a violência contra a mulher está o videocast “Substantivo Feminino, uma parceria com a Rede Mulher Empreendedora, Gênero e Número, Internet Lab e CaseFala, com produção Dia Estúdio. 

“Para além de remover o conteúdo, as plataformas também têm um papel fundamental em promover e amplificar a voz das mulheres, por isso investimos em informação de qualidade, como o videocast ‘Substantivo Feminino’, com mediação de Ana Fontes, com objetivo de provocar um importante diálogo sobre o enfrentamento da cultura de ódio às mulheres”, revela. 

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Ao longo do ano, o programa focará em gênero e equidade através de diversas pautas que atravessam o universo feminino, da violência à participação política.  “Queremos olhar para os problemas que tocam a nossa sociedade e dar a nossa contribuição para fortalecer o espaço democrático.” 

Liderança feminina como pilar de transformação

E, claro, quando o assunto é equidade de gênero, é preciso que grandes corporações deem o exemplo, saindo do discurso e garantindo o acesso de mulheres aos cargos de liderança.

“Acho que é um esforço contínuo, e precisa ser. No caso do Youtube, tenho muito orgulho de ter uma liderança de muitas mulheres. Entrei na empresa quando nossa CEO era a Susan Wojcicki, hoje a vice-presidente da minha área é uma mulher, tenho uma diretora mulher, e cada vez mais a gente precisa ter mulheres construindo espaços e abrindo caminhos. É muito importante que a gente veja outras ao lado e acima. Só assim, com elas ocupando espaços de tomada de decisão, teremos mudanças. Não podemos abrir mão”, finaliza Alana.

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