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Sintomas da menopausa exigem um olhar para si

O fim de um ciclo é uma oportunidade que se abre para as mulheres repensarem como ter uma vida mais interessante dali pra frente

Por Laura Ming
17 out 2024, 09h00
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  • Como lidar com os sintomas da menopausa
    Mulheres dividem suas histórias e contam como conseguiram superar a falta de informação e os sintomas mais difíceis (Nani Rodrigues e Marcos Lôndero/CLAUDIA)

    Quando a menstruação de Marina começou a diminuir, não foi uma surpresa. “Eu entrei na puberdade com 11 anos, já esperava que a menopausa viesse logo”, conta a secretária de 47 anos. Para garantir, procurou seu ginecologista e fez um check up completo. “Era menopausa mesmo, achei ótimo, nunca gostei de menstruar”, relembra.

    Mas junto com a queda da produção hormonal, vieram os fogachos, ondas súbitas de calor, que chegam de repente, são intensas e vão embora logo em seguida, deixando para trás blusas arrancadas às pressas, leques sendo abanados freneticamente ou no caso de Marina, banhos improvisados “Uma vez eu estava no carro, o calor veio tão forte que despejei a minha garrafinha de água na cabeça para aliviar”, relembra.

    Internamente, o que acontece é que com a queda na produção do estrógeno, hormônio sexual feminino, o corpo não consegue regular bem a temperatura, fica confuso e provoca uma vasodilatação – daí vem o calor. Muitas vezes, seguida por uma vasoconstrição – que provoca frio e suor. “80% das mulheres vão ter fogachos com alguma intensidade nesta fase”, diz a ginecologista, professora emérita da Unicamp, Ilza Monteiro.

     

    Atualmente, o melhor tratamento para esses sintomas é a reposição hormonal. Nem todas as mulheres podem fazer, então é importante consultar um médico antes tomar a decisão.

    “Minha menopausa chegou cedo. fiquei bem feliz porque nunca gostei de menstruar, foi uma libertação”

    Marina Alves, secretária

     

    Marina está na menopausa há dois anos e por enquanto não faz nenhum tratamento. Preferiu lidar com os efeitos no corpo com outras estratégias. Por exemplo, para driblar os esquecimentos, também muito comuns nessa fase, criou o hábito simples de anotar tudo que é importante ou que precisa falar antes de entrar em uma reunião. No trabalho, sempre tem o ar condicionado ligado.

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    “Minhas colegas brincam que eu sou a Frozen”, em referência à personagem da Disney que vive na neve. E muita conversa. Com a filha, Isabella de 13 anos, conversa abertamente sobre a menopausa para que ela entenda porque a mãe está diferente e para que o assunto não seja um tabu na vida dela e sim, normalizado como a chegada da primeira menstruação. E com o marido, sobre a queda da libido.

    Como lidar com os sintomas da menopausa
    Marina está na menopausa há dois anos e por enquanto não faz nenhum tratamento (Nani Rodrigues e Marcos Lôndero/CLAUDIA)

    “É muito chato, mas ele é bastante companheiro e entende que é uma fase minha”, conta. Para falta de lubrificação e ressecamento vaginal, já existem tratamentos específicos que podem ser receitados por médicos.

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    Mas para além dos sintomas físicos, existem os emocionais. Com um marcador tão claro de um ciclo da vida que se encerra, é comum que as mulheres façam uma espécie de balanço de como viveram até ali. “É uma fase intensa. Mas é uma ótima oportunidade para começar a se cuidar mais”, avalia a médica Ilza Monteiro.

    Começar a fazer ginástica e melhorar os hábitos alimentares são atitudes importantes para um envelhecimento saudável. Marina buscou uma atividade que fosse significativa para ela. “Comecei a fazer velas e outros produtos de casa para vender. Sempre gostei de trabalhos manuais”. E aproveitou para fazer isso em família, na companhia do marido e da filha. ”Quando chega o final de semana eu já fico feliz porque sei que vamos passar um tempo gostoso juntos”, comemora.

    Saiba mais sobre essa e outras histórias sobre menopausa na Revista CLAUDIA deste mês. E nos siga nas redes sociais para acompanhar depoimentos de quem está atravessando a menopausa.

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