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Psico… o quê? Confira como funciona a linha que seu terapeuta segue

Você faz ou quer fazer terapia? Pergunte ao profissional escolhido que linha ele segue e confira aqui o que isso quer dizer

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 10h51 - Publicado em 19 ago 2012, 21h00
Edição: MdeMulher (/)
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Foto: Getty Images

Conheça melhor as linhas de análise que seu terapeuta adota e entenda seu tratamento.
 

Psicanálise

A teoria diz: É possível compreender sentimentos do presente com base numa análise do passado e do inconsciente. Tende a ser uma terapia mais longa.

O que rola no consultório: Você deita no divã (aquele sofazinho que virou símbolo da psicanálise) e fala tudo o que vier à mente. O psicanalista analisa sua fala sentado numa poltrona atrás de sua cabeça. Pode fazer perguntas, dizer algo para que você faça livres associações ou pedir que relate seus sonhos.

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O que trata: Serve para se conhecer e aprender a lidar com traumas de infância – muitas vezes ligados a problemas na vida adulta.

Psicoterapia Cognitiva Comportamental

A teoria diz: É possível aprender a ter comportamentos mais flexíveis e menos prejudiciais. Focada nos problemas do presente, essa terapia não entra no inconsciente e costuma ser mais prática e rápida.

O que rola no consultório: O terapeuta senta em frente ao paciente, faz várias perguntas e anotações. Geralmente, você sai da sessão com uma lição de casa, que pode ser caminhar no parque para desestressar ou ligar para um amigo para resolver um desentendimento. Também pode ser feita em grupo de pessoas que enfrentam o mesmo problema.

O que trata: Comportamentos nocivos em geral (como a mania de achar que ninguém gosta de você) e até doenças emocionais.

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Psicoterapia transpessoal

A teoria diz: Existe uma conexão entre psicologia e espiritualidade. Surgiu nos anos 70 e mistura várias escolas psicológicas. Propõe práticas que trabalham corpo, emoções e espírito.

O que rola no consultório: As práticas envolvem imaginação ativa, análise de símbolos, respiração holotrópica (mais acelerada), relaxamento e meditação. É possível fazer regressão e ver cenas da infância e do próprio nascimento. No início, utilizava alucinógenos.

O que trata: Sentimentos e sensações ruins – mesmo que não relacionados a doenças emocionais específicas.

Psicoterapia sistêmica (familiar)

A teoria diz: Uma família feliz é a base para uma vida emocional saudável. Para entender uma pessoa é preciso considerar todas as suas relações familiares, profissionais, de amizade e até mesmo a história de seus antepassados.

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O que rola no consultório: Pode ser feita individualmente ou com a família. O consultório é um ambiente descontraído, para facilitar boas conversas. O terapeuta pergunta sobre origem, valores, tradições, vida profissional e afetiva dos parentes próximos. Também pode pedir para serem levadas fotos da família para associá-las às lembranças do paciente.

O que trata: Problemas nos relacionamentos afetivos, especialmente familiares.

Psicoterapia Humanista

A teoria diz: Mesmo sem estar com nenhum problema emocional, a terapia pode ajudar a ter uma vida melhor. Não é focada no inconsciente nem no comportamento – e sim no sentimento.

O que rola no consultório: A sessão é conduzida pelo terapeuta com a ajuda do paciente, que tem liberdade para propor o que quer fazer. O terapeuta não anota nada nem dá alta. O paciente é quem decide a hora de parar a terapia. Essa linha engloba o psicodrama, em que se usam exercícios do teatro, como, por exemplo, interagir com uma cadeira vazia, imaginando que há uma pessoa nela.

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O que trata: Não é um tratamento de cura. O processo é focado em desenvolver uma personalidade mais criativa, saudável e otimista.

Quem cuida da sua cabeça

Psiquiatra: Médico formado, especializado em psiquiatria. Trata doenças mentais como depressão, transtorno bipolar, etc. Por ser médico, pode prescrever medicamentos como antidepressivos ou calmantes.

Psicólogo: Profissional graduado em psicologia e especializado em uma linha específica, como cognitivo-comportamental, psicanálise… Trabalha em consultório, empresa ou escola, tratando problemas relacionados ao comportamento.

Psicanalista: Não precisa ser médico nem psicólogo para exercer a profissão. Mas é preciso fazer especialização em psicanálise, oferecida nas associações regionais. O curso dura três anos e pode ser feito por qualquer pessoa com curso superior.

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