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8 Mitos e verdades sobre sexo na gravidez

Sexóloga indica o que é mentira e o que procede

Por Lorraine Moreira
Atualizado em 6 mar 2023, 15h32 - Publicado em 10 dez 2022, 09h10

Mudanças hormonais, hipersensibilidade dos seios, transformações no corpo e medo afastam mulheres da prática sexual durante a gestação. A quantidade de crenças que não condizem com a realidade e historicamente são replicadas pioram ainda mais o cenário, confundindo esse grupo de pessoas sobre o que podem ou não fazer. Mas calma que a CLAUDIA te ajuda a entender o que do que é dito é verdade e o que é mentira quando o assunto é sexo na gravidez.

O sexo na gravidez tem benefícios – Verdade 

“O sexo libera endorfina e, consequentemente, desencadeia sensações de prazer, melhoria do humor e da ansiedade”, explica a sexóloga Naiara Mariotto. Ele não só aumenta a qualidade de vida da mãe, como também do bebê. “Como esses hormônios atravessam a placenta, levam esse bem-estar e relaxamento para o neném.”

Outro ponto positivo é que “a autoestima está intimamente ligada à autoestima sexual, então a prática permite elevar a visão que temos sobre nós mesmas”, completa.  Por fim, ele “auxilia a mulher na hora do parto natural, pois o sexo exercita a musculatura vaginal”, pontua a especialista. 

Penetração machuca o bebê – Mito

Um dos grandes medos dos futuros pais é que o pênis alcance a criança durante a penetração, o que, acredite, é impossível de acontecer.  Além da distância entre o canal vaginal e o útero, ele próprio, o líquido amniótico e colo do útero também atuam como barreiras.

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O sexo induz o parto – Mito

Não existem comprovações científicas de que o sexo induz o parto. A liberação de ocitocina, hormônio responsável pelas contrações uterinas, durante o orgasmo não é suficiente para estimular o nascimento da criança, afirma a profissional, que completa: “como não é persistente e é uma quantidade pequena, não é considerado fundamental para entrar em trabalho de parto.”

O sexo pode doer durante a gestação – Verdade

As inúmeras alterações proporcionadas pelos hormônios podem gerar incômodos durante a prática sexual, apesar de não ser um fenômeno visto com frequência. A área genital, por exemplo, fica mais sensível pela elevação do fluxo sanguíneo, pelo aumento do útero e pela falta de libido, indica a especialista.

A masturbação durante a gravidez traz benefícios – Verdade

O desconforto com a penetração ou com as posições sexuais na hora “H” podem afastar as mulheres da atividade sexual. A saída, muitas vezes, é a masturbação, que ajuda a satisfazer a libido dessas mulheres, segundo a sexóloga. Os benefícios não se concentram apenas nisso, na verdade. “No orgasmo, há a liberação de ocitocina, o que aumenta a sensação de bem-estar e autoestima, regula a pressão arterial, melhora a qualidade do sono da gestante, e ainda ajuda no sistema imunológico”, esclarece.

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Há possibilidade da libido da mulher aumentar ou reduzir – Verdade

O ritmo e a frequência sexual podem diminuir durante o primeiro trimestre da gravidez por alterações hormonais, conforme diz Naiara. A redução da lubrificação vaginal, inclusive, combinada a outros fatores, como hipersensibilidade nos seios e o cansaço, são mais alguns dos fatores associados a falta de desejo sexual. “Depois desse período, é muito comum aumentar a libido, pois há um aumento na irrigação sanguínea na região pélvica e, consequentemente, uma maior sensibilidade vaginal. Mas isso depende de mulher para mulher”, completa.

O sexo durante a gravidez faz mal para a mulher – Mito

Uma das falácias mais propagadas é de que a gestante sofre efeitos negativos quando faz sexo. “Se a gravidez não for de risco, não fará mal e, inclusive, pode trazer ainda mais prazer para a mulher do que de costume, porque os níveis de progesterona e estrogênio estão maiores”, conforme analisa Naiara.

Existem posições sexuais melhores e piores no sexo – Verdade

O crescimento da barriga e a sensibilidade dos seios e da vagina são fatores registrados por mulheres grávidas atrelados ao desconforto durante a prática de algumas posições sexuais. O ideal, de acordo com a especialista, é procurar as mais agradáveis, o que varia de pessoa para pessoa.

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