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7 formas de ajudar sua amiga que está em tratamento de câncer de mama

Tanto no emocional quanto nas tarefas do dia a dia, o auxílio de pessoas queridas faz muito bem para quem batalha contra a doença.

Por Raquel Drehmer
Atualizado em 25 nov 2022, 15h55 - Publicado em 22 out 2019, 23h51
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  • Receber um diagnóstico de câncer abala as estruturas emocionais de qualquer pessoa. Quando o câncer é de mama, o peso tende a ser ainda maior para a mulher. “O câncer de mama incide sobre o principal símbolo corpóreo da feminilidade, da sensualidade, da sexualidade, da maternidade. Compromete não somente a condição física da paciente, mas também sua saúde mental”, diz a psicóloga clínica, psicanalista e sexóloga Sônia Eustáquia da Fonseca.

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    A psicóloga Fernanda Schwyter, fundadora do Projeto Cura, complementa lembrando que há a dor física do tratamento, como os enjoos que a quimioterapia pode causar. Somado ao medo de morrer, “isso pode levar a paciente a um estado depressivo – para as mulheres, principalmente devido à queda de cabelo ou após uma mastectomia”, ressalta.

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    O estilo de vida, as condições emocionais não relacionadas à doença e a rede de apoio fazem a diferença na forma como a mulher passa pelo tratamento, mas todas as pacientes de câncer de mama têm um ponto em comum: a necessidade de se reorganizar emocionalmente e no dia a dia.

    É aí que você, a amiga, entra: você é parte importante da rede de apoio e pode melhorar muito a qualidade de vida e a forma de encarar o mundo da sua amiga que está em processo de cura de um câncer de mama.

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    As especialistas sugerem, a seguir, sete formas de ajudar durante esse período delicado.

    Informe-se sobre o câncer de mama

    Quanto mais você souber a respeito da doença e do tratamento, melhor conseguirá entender o que se passa com sua amiga e mais preparada estará para ajudá-la, pois conseguirá “prever” o que virá a seguir e por quais desconfortos ela pode acabar passando.

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    Foi o que a psicóloga Fernanda Schwyter fez quando sua amiga foi diagnosticada com um câncer de mama metastático. “Queria transmitir paz, confiança, discernimento, mas sem negar a realidade. A ideia era entender os fatos cientificamente para dar o apoio necessário a ela”, conta. Inclusive foi a partir daí que nasceu o Projeto Cura, que tem como objetivo levantar fundos para a pesquisa clínica na luta contra o câncer.

    Evite falar clichês que não condigam com a realidade

    A intenção pode até ser boa, mas dizer “Você está ótima!”, “Nem parece que você está doente”, “Cabelo cresce”, “A fulana teve isso e está ótima” para uma pessoa que passa pelos efeitos colaterais de uma quimioterapia ou de uma radioterapia – enjoos, cansaço, mal estar, queda de cabelos – chega a ser ofensivo. É melhor reconhecer a realidade e trabalhar positivamente a partir disso.

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    “O que é melhor falar, então?”, você pode estar se perguntando. Vamos lá!

    Amenize o desconforto do tratamento de forma prática

    Se ela reclamar dos enjoos pós-quimioterapia, acolha-a e a leve para tomar sorvete, que alivia essa sensação ruim. Tristeza com a queda de cabelos? Não diga que ela está linda, porque ela não está se sentindo linda; sugira uma ida a um cabeleireiro, ajude-a a aprender a amarrar lenços na cabeça, vá escolher perucas com ela se ela quiser usar.

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    Em resumo: concorde com os pontos negativos de que ela reclamar e ofereça soluções e companhia para amenizá-los.

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    Vá com ela às consultas médicas quando ela não tiver companhia

    O câncer muda a rotina da pessoa e pode deixá-la meio aérea, desatenta. Pode ser que sua amiga nem consiga prestar atenção no que o médico falar – aí cabe a você estar atenta, para passar as informações para ela nos momentos oportunos.

    Mas atenção: não tente “atropelar” algum parente próximo dela – mãe, pai, irmãos – que se disponha a fazer companhia nas consultas, principalmente se a presença deles for muito bem-vinda por ela. Uma “competição de solidariedade” vai deixá-la estressada, e isso é tudo de que uma pessoa tratando um câncer não precisa.

    Ofereça ajuda para tarefas do dia a dia

    É normal que sua amiga fique com pouca energia nos dias seguintes à quimioterapia. Ofereça-se para levar e buscar as crianças na escola, leve comida pronta para ela, lave a louça, coloque a roupa suja na máquina de lavar… Enfim, faça pequenas coisas rotineiras e que para ela, neste momento, são muito cansativas.

    Deixe que ela desabafe e chore

    Às vezes, tudo que a pessoa em tratamento contra um câncer quer é desabafar. E chorar. Porque o momento é delicado, porque ela está insegura, porque o físico e o emocional ficam muito abalados. Dê espaço para o momento de catarse de sua amiga; não a interrompa, não diga para ela não ficar assim, porque ela tem o direito de ficar assim. É importante colocar para fora e tirar esse peso do peito. Quando passar a crise de choro, ela terá mais forças para seguir adiante.

    Ajude-a a procurar uma boa terapeuta

    O auxílio emocional especializado é muito importante ao longo do tratamento contra o câncer. Por isso, procure psicólogas ou psicoterapeutas focadas em pacientes com câncer para que sua amiga faça terapia. Se ela pedir, vá junto a alguma consulta. Se ela não gostar da médica, ajude-a a encontrar outra. Não deixe que ela desista.

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