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Soldada é presa por não aceitar trabalhar fora do horário para amamentar o filho

A decisão de Tatiane foi considerada desobediência. No entanto, a PM não permite que nenhum membro seja obrigado a estender a jornada

Por Da Redação
Atualizado em 20 set 2021, 13h22 - Publicado em 20 set 2021, 13h00
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  • Tatiane Alves, uma soldada da Polícia Militar do Maranhão, foi presa após se recusar a trabalhar fora do horário da sua escala. Em uma denúncia feita nas redes sociais, ela esclareceu que não podia exceder a jornada, prevista para finalizar às 20h, pois precisava amamentar o filho. Apesar de ter dito isso ao comandante, foi detida por desobediência.

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    O caso ocorreu no dia 5 de setembro, durante um evento no Centro Histórico de São Luís. A policial integrava a equipe de patrulhamento do Batalhão de Turismo, quando o tenente Mário Oliveira, comandante do grupo, exigiu, próximo ao horário do término da jornada, que Tatiane continuasse trabalhando.

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    “Meu filho tem 2 anos e seis meses. Eu trabalharia das 14h às 20h e precisava amamentar”, disse Tatiane em conversa com o UNIVERSA

    O ocorrido foi gravado e divulgado pela própria soldada em suas redes sociais. Ela chegou a ficar detida por 24 horas, mas foi liberada após a expedição de um alvará de soltura solicitado por sua defesa.

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    Após o episódio, a profissional foi transferida de posto e alocada para atender uma outra região de São Luís, mas solicitou diretamente ao secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, que fosse encaminhada para a Patrulha Maria da Penha.

    Apesar do pedido pessoal de Tatiane ter sido aceito, ela ainda não está trabalhando por conta de um tratamento psicológico.

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    De acordo com as regras internas da PM, nenhum membro da corporação tem obrigação de trabalhar após o seu horário. Geralmente, é feito um acordo para que, se possível, a pessoa se mantenha no posto e folgue em um outro dia, mas este está sujeito à recusa ou aceitação. No caso de Tatiane, ela recusou, pois precisava ir para casa amamentar.

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    Mesmo com a exposição do vídeo e divulgação do ocorrido, a soldada afirmou em conversa com o UOL que não tem medo de sair da polícia: “O medo de ser exonerada eu já não tenho mais. Porque não adianta a gente ficar em um ambiente de trabalho onde você adoece, e eu já adoeci”, comentou.

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