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Histórico: mulheres sauditas poderão tirar passaporte e viajar sozinhas

Anteriormente, elas precisavam da permissão de um guardião do sexo masculino para saírem do país

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 14h56 - Publicado em 2 ago 2019, 13h57
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  • Mulheres da Arábia Saudita finalmente vão poder tirar passaportes e viajar sem um guardião do sexo masculino. A mudança política representa um significativo afrouxamento nas restrições do país às mulheres.

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    A nova emenda foi aprovada na quinta-feira (1º) pelo governo saudita e permite que todas as mulheres sauditas solicitem passaportes “como todos os cidadãos” e que jovens a partir de 21 anos viajem sozinhas, de acordo com um comunicado do Ministério da Informação da Arábia Saudita.

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    Anteriormente, as mulheres sauditas precisavam de permissão de um guardião do sexo masculino para obter um passaporte. Quem não tivesse o documento, precisava viajar acompanhado de um homem. Ativistas de direitos humanos criticavam esse controle como opressão às mulheres.

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    A mudança será efetiva no final de agosto, como parte do “esforço do Reino de promover direitos e empoderamento das mulheres, igual aos homens”, como afirma o comunicado do Ministério da Informação.

    Nos últimos anos, as mulheres foram, aos poucos, conquistando alguns de seus direitos, como poder votar nas eleições municipais de 2015 – quando 17 mulheres foram eleitas a cargos políticos. Em 2017, também foi concedido a permissão para que mulheres dirigissem e, em 2018, foram registradas as primeiras licenças de motoristas mulheres.

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    No entanto, o progresso ainda é lento. Muitos grupos ativistas criticam outras restrições às mulheres. Um exemplo é que a Arábia Saudita ainda segue o islamismo wahhabi, que proíbe a mistura de sexos opostos em eventos públicos.

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    Outra restrição é que as mulheres ainda precisam da permissão de um homem (pai, marido, irmão ou, em alguns casos, até o próprio filho) para casar ou conseguir divórcio, abrir um negócio e, até mesmo, ter acesso a serviços de saúde. Muitas mulheres ainda tentam fugir do país para conseguir refúgio no exterior.

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