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Mulher em cárcere privado é resgatada após pedir socorro nas redes sociais

Vítima postou foto com desenho de X vermelho, símbolo de campanha contra violência doméstica, na palma da mão

Por Da Redação
26 fev 2021, 17h54
vítima de violência doméstica campanha x vermelho
 (Reprodução/Instagram)
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Uma mulher de 38 anos, vítima de violência doméstica e cárcere privado, foi resgatada nesta quinta-feira, 25, após pedir ajuda nas redes sociais postando um X vermelho riscado na palma da mão. O símbolo faz parte de uma campanha contra a violência doméstica.

Segundo informações do G1, oficiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) receberam compartilhamentos do pedido de socorro da vítima. Nas postagens ela afirmava ser agredida pelo companheiro, um caminhoneiro de 41 anos.

A partir do relato da mulher e do número do veículo do acusado, os policiais puderam chegar até o casal e o homem foi detido em flagrante na altura do km 78 da BR-153, em Bady Bassitt, município de São Paulo. Encontrada com sinais de agressão no rosto, a vítima foi ouvida e passou por um exame de corpo de delito.

Segundo a PRF, o casal é de Anápolis (GO), mas viajava de Santa Catarina para Brasília transportando uma carga de madeira. O caminhoneiro já era investigado pelos crimes de violência doméstica, mas não havia uma medida protetiva contra ele, que foi levado à delegacia da cidade e encaminhado à prisão.

Sinal vermelho

Lançada em junho passado, a campanha “Sinal Vermelho contra a violência doméstica” foi criada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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Inspirada em iniciativa indiana semelhante, a campanha nasceu após o aumento de casos de violência com a implementação da quarentena. Para fazer uma denúncia é simples: basta a vítima mostrar um X vermelho em uma das mãos para algum funcionário dos estabelecimentos participantes, como farmácias, restaurantes, mercados, indicando que está sofrendo violência.

Após o estabelecimento acolher a denúncia, ele deve acionar o 190, para que uma viatura da Polícia Militar vá até o local e leve a vítima para que seja feito o registro de um boletim de ocorrência e a aplicação de meditas protetivas.

“É um grito de socorro para quem não consegue usar os canais tradicionais e ordinários de denúncia, pessoas que estão sob domínio do agressor”, disse Renata Gil, presidente da AMB, no lançamento da campanha.

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