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Morre a atriz Eva Todor, aos 98 anos, de pneumonia

Ela sofria de Mal de Parkinson e vivia reclusa em casa já há algum tempo. Sua última aparição na TV foi na novela 'Salve Jorge', em 2012

Por Beatriz Koch Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 dez 2017, 11h56 - Publicado em 10 dez 2017, 11h54

Morreu em casa, na manhã deste domingo, 10, a atriz Eva Todor, aos 98 anos. A informação foi confirmada por amigos da artista. A causa da morte foi pneumonia. Ela será cremada, mas ainda não há informações sobre o velório. “Eva vinha sendo muito bem cuidada pelos enfermeiros e recebia visita de amigos com frequência. Ela esteve doente todo o ano. Eu estava aqui na hora, ela teve toda a assistência”, disse Marcelo Del Cima, amigo da atriz, que já havia sido internada por dez dias em março deste ano. Eva recebeu diagnóstico de Mal de Parkinson há alguns anos e vivia reclusa na sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Sua última novela foi “Salve Jorge” (TV Globo), exibida em 2012.

A atriz somava mais de 80 anos de carreira no teatro e na TV. Pisou no palco pela primeira vez por meio do balé, ainda na infância. Húngara de nascimento, Eva Todor (versão aportuguesada de Fódor, seu sobrenome de batismo) chegou a dançar na Ópera Real de Budapeste. Filha de uma estilista e de um comerciante de tecido, desde pequena demonstrou talento para a vida artística, mas a realidade complicada do período entre guerras na Europa a fez fugir com a família para o Brasil, em 1929. Em entrevista ao site “Memória Globo”, Eva contou que seus pais, “como bons húngaros”, achavam que toda criança deveria ter uma educação ligada à arte.

A atriz estreou no cinema na década de 60, em “Os Dois Ladrões”, de Carlos Manga, quando atuou ao lado de Oscarito. No ano seguinte, foi contratada pela TV Tupi. Ao longo da carreira, Eva chegou a fazer papéis dramáticos, mas brilhou mesmo nas comédias – gênero no qual se consagrou. Ela estreou na TV Globo em 1977, na novela Locomotivas, de Cassiano Gabus Mendes. A partir daí, seu nome passou a ser uma constante na teledramaturgia. Fez Coração Alado (1980), Sétimo Sentido (1982), O Outro (1987), Top Model (1989), Brava Gente, Malhação (1995), Hilda Furacão (1998), O Cravo e a Rosa (2000), Sob Nova Direção, A Diarista (2004), América (2005), Casos e Acasos (2008), Caminho das Índias (2009) e, por fim, Salve Jorge (2012). Foram cinco filmes no currículo, o último em 2008 (“Meu nome não é Johnny”).

Ainda em depoimento ao site “Memória Globo”, a atriz fez um balanço positivo da própria carreira: “Posso ser vaidosa? Pretensiosa? Avalio minha carreira brilhante: longa, sem tropeços, sem desastre, contínua, respeitada, com prestígio aqui e além-mar”, disse.

Eva era viúva e não deixa filhos.

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