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Homem de 28 anos sofre AVC após estalar o pescoço

Josh Hader percebeu o lado esquerdo do corpo ficar dormente e passou dias na UTI

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2019, 14h41 - Publicado em 7 Maio 2019, 14h39

Um hábito muito comum fez Josh Hader, um norte-americano de 28 anos, sofrer um AVC. Por causa de dores no pescoço, ele tentou esticá-lo e acabou estalando a região. Pouco tempo depois, começou a sentir dormência no lado esquerdo do corpo.

Ele decidiu ir até a cozinha para pegar gelo, mas percebeu que não conseguia andar direito. O médico Vance McCollom, que o atendeu, disse em entrevista à rede CNN que o estalo rompeu uma artéria.

Ele foi levado até o hospital onde passou quatro dias na UTI. O homem estava com fraqueza, visão dupla e tinha o lado esquerdo do corpo dormente. 

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Exames indicaram que ele estava com a artéria comprometida por causa da ruptura, o que causou o derrame. “Ele não foi conseguia andar em linha reta”, disse o médico. O episódio aconteceu em 14 de março. Agora, depois da reabilitação, Hader está se recuperando bem.

“Atualmente, posso andar sem andador ou bengala, mas canso muito mais rápido do que antes. Meu equilíbrio ainda está um pouco ruim, mas não é terrível”, disse ele. “Meu lado esquerdo parece mais pesado do que costumava. Eu também não tenho tanto controle desse lado quanto antes”, explica. 

O médico disse que não foi a primeira vez que viu um caso assim. “Temos pacientes que chegam ao hospital com coisas mais sérias devido à manipulação quiroprática do pescoço por um profissional”, disse ele, que sugere: “Se eu quiser estalar meu pescoço, apenas alongo de um lado para o outro. Eu não o torço.”

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Estalar o pescoço pode fazer com que haja uma dissecção de artérias da região cervical.

“A dissecção arterial pode causar AVC isquêmico [o que ‘entope’ o vaso] caso se formem coágulos na região depois de um trauma no pescoço e eles causem, posteriormente, bloqueio dos vasos sanguíneos no cérebro”, afirma a American Heart Association (AHA) e o neurologista José Biller. A associação enfatiza, no entanto, que ainda são necessárias mais evidências científicas para comprovar a relação.

Movimentos súbitos de hiperextensão e rotação do pescoço são os que mais podem resultar em disseção das artérias cervicais. O ferimento gera um coágulo que pode seguir o fluxo sanguíneo e entupir o vaso, o que pode gerar sérias complicações como o AVC.

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