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Ghislaine Maxwell se diz inocente e nega tráfico e exploração de menores

Ex-namorada de Jeffrey Epstein é identificada por todas as sobreviventes como articuladora do esquema criminoso

Por Ana Claudia Paixão
Atualizado em 14 jul 2020, 18h27 - Publicado em 14 jul 2020, 16h30

“Como você se declara de todas as acusações?”, perguntou a juíza Alison Nathan, da Corte Federal de Nova York à Ghislaine Maxwell. “Inocente”, ela respondeu.

A declaração feita hoje (14), durante a primeira audiência presencial da empresária desde que foi presa, no dia 2 de julho, demonstra a linha de defesa agressiva dos advogados para livrá-la da prisão.  O milionário, que circulou entre políticos e celebridades, foi encontrado morto em sua cela,  menos de um ano depois de ser preso por tráfico e exploração sexual de menores. A morte de Epstein, embora suspeita, é oficialmente tratada como suicídio.

Ghislaine foi namorada de Epstein ainda no início dos anos 1990 e foi citada por ele como sua “melhor amiga” em um perfil dele na sofisticada revista Vanity Fair. Os dois circulavam juntos como um casal, mas segundo demonstram as investigações, era Ghislaine quem selecionava e aliciava as menores de idade para o milionário. Quando Epstein foi preso em julho de 2019, Ghislaine “desapareceu” e muitos suspeitavam que tivesse deixado os Estados Unidos, mas ela estava escondida em uma mansão numa cidade a pouco mais de 500 quilômetros de Nova York. A casa, avaliada em mais de um milhão de dólares (mais de 5 milhões de reais hoje), foi paga em dinheiro. Na hora da compra, Ghislaine se apresentou como uma jornalista e com o nome de “Jen Marshall”. A decisão de mentir sobre sua identidade é um dos principais argumentos da procuradoria contra o pedido da defesa para que Ghislaine responda ao processo em liberdade condicional.

Ghislaine responde a seis acusações criminosas, que incluem abuso, tráfico e exploração de menores, assim como perjúrio (mentir em juramento). Todas as sobreviventes apontam  Ghislaine como sócia de Epstein no esquema e algumas a acusam de ter participado pessoalmente dos abusos sexuais.

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O julgamento foi marcado para 12 de julho de 2021. A Justiça negou dois pedidos da defesa: que Ghislaine ficasse detida em um hotel e não na prisão, e que ela tivesse direito à fiança. Ghislaine aguardará o julgamento em um presídio federal em Nova York.

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