Imagine se hospedar em um hotel projetado por um rei, construído por 1.500 artesãos e ter experiências como estar num santuário dedicado aos sentidos? É este cenário que encontram os hóspedes do Royal Mansour Marrakech, hotel que foi considerado o melhor do mundo no quesito hospitalidade.
Localizado em Marrakech, uma das maiores cidades marroquinas, o empreendimento de luxo foi o vencedor da premiação No.3 Gin Art of Hospitality 2024 , concedido pelo ranking The World’s 50 Best Hotels. Foram convidados para a votação 600 avaliadores oficiais do famoso ranking, que tiveram a oportunidade de, durante 18 meses, passar por hotéis pelo mundo todo analisando a melhor experiência de hospitalidade.
Na avaliação, são analisadas a propriedade, o serviço da equipe e a atenção aos detalhes. Esta é a primeira categoria anunciada pelo 50 Best Hotels, que realizará sua segunda edição em setembro de 2024.
Como é se hospedar no Royal Mansour Marrakech
Inicialmente concebido como um projeto pessoal para o Rei Mohammed VI, com o objetivo de celebrar a arte, a história e a arquitetura marroquinas, o Royal Mansour Marrakech tornou-se um negócio luxuoso que proporciona uma experiência de imersão na cultura do país – além de ser reconhecido como o melhor hotel de luxo do país e toda a África.
Quando o monarca decidiu criar o hotel, a ideia era construir uma obra-prima que celebrasse a herança artística dos artesãos locais e da cultura marroquina. Sendo assim, o rei reuniu 1.500 artesãos marroquinos e não poupou despesas para criar o Royal Mansour Marrakech, que abriu suas portas em 2010 como uma ode à arquitetura tradicional marroquina.
Para sentir-se o próprio rei
Um dos diferenciais do hotel é a ausência de quartos, andares e corredores. Cada hóspede desfruta de seu próprio riad, como são chamadas as casas ou palacetes que constituem o habitat tradicional das almedinas de Marrocos. Ao todo, são 53 riads palacianos – cada um com seu próprio pátio privado, piscina de mergulho e terraço.
Além disso, uma rede de túneis ocultos permite que mordomos, designados a cada riad, ofereçam um serviço personalizado e que promete ser discreto.
O cenário encontrado pelos hóspedes é rodeado por cantos sombreados sob palmeiras, pátios tranquilos e fontes de mosaico, que criam um santuário na cidade localizada nas famosas muralhas de Marrakech – as antigas muralhas da Medina, local que consta na lista de Patrimônio Mundial da UNESCO.
Já na gastronomia, o premiado hotel traz restaurantes instalados na propriedade. O La Grande Brasserie e o La Grande Table Marocaine são liderados pela chef Hélène Darroze; já o Sesamo é o restaurante italiano comandado pelos irmãos Alajmo; e o Le Jardin é uma fusão mediterrâneo-asiática liderada pelo chef-executivo Jérôme Videau.
Ainda nas mordomias oferecidas pelo estabelecimento, destaca-se o Royal Mansour Spa. O espaço foi pensado para atuar como um santuário dedicado aos sentidos.
A entrada acontece pelo jardim cítrico, onde destacam-se as cores e as fragrâncias no átrio de moldura branca que incorpora elementos tradicionais da arquitetura e design árabes. O spa oferece dez salas e três suítes de tratamento.
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