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“O que você mais ama em ser mulher?”, perguntamos às leitoras e famosas

Há tanto que nos conecta coletivamente ao feminino e, ao mesmo tempo, singularidades em cada uma de nós. A reflexão seguiu para as redes e conversas

Por Isabella D'Ercole Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 mar 2021, 12h00
Érika Hilton, Gaby Amarantos e Taís Araújo
 (Érika, Rafa Canoba; Gaby, Fernando Louza; Taís, Luis Crispino/CLAUDIA)
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“Ser forte e sensível ao mesmo tempo. Descobrir-se bonita em cada fase da vida. Ter o poder de se reinventar a cada desafio, a cada alegria e a cada dor”

@apspav

 

Letícia é uma garota de cabelos cacheados e pele branca. Ela aparece sorrindo para a câmera
(Acervo Pessoal/CLAUDIA)

“Saber que minha existência é política. Ter a certeza de que somos diversas e que isso que nos faz únicas. Ser mulher é resistir e resistir é o que um dia nos tornará livres”

Letícia Guilherme (@le_guilherme), relações públicas

 

Tia Má é uma mulher negra, com cabelos cacheados. Ela está usando um blazer branco e olhando para o chão sorrindo
(Acervo pessoal/CLAUDIA)

“A capacidade de me reinventar! Ser mulher é resistência, é resiliência. É precisar me adaptar, mas sempre prosseguir. É saber que posso me multiplicar e também acolher. O que mais amo em ser mulher é exatamente a nossa capacidade de colocar em prática a tecnologia da sobrevivência; a comunicação feita através de um olhar, que apenas nós entendemos”

Tia Má (@tiamaoficial), jornalista

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Érika é uma mulher negra de cabelos cacheados curtos. Ela usa uma blusa preta e branca e um colar. Usando batom vermelho, olha para a câmera sem sorrir.
(Rafa Canoba/Divulgação)

“Ser mulher é um grande paradoxo. Tem muitas coisas maravilhosas, mas, ao mesmo tempo, vários ônus por causa da estigmatização, do patriarcado, da misoginia. O que eu mais gosto é da minha trajetória, de poder estar, nessa binarização de gêneros, do lado de luta, da resistência,
de quem propõe um novo modelo de sociedade, de humanidade, de mundo. As mulheres negras, as construtoras dessa sociedade, estão sempre sendo resilientes. Admiro a ancestralidade feminina das mulheres negras que carrego no meu corpo. Aprendemos, por causa da estrutura contra nós, a ter força, coragem. Isso nos diferencia e nos dá outra lente de percepção sobre a vida, que permite aprender e reaprender para suportar as dores e delícias de ser mulher”

Érika Hilton (@hilton_erika), vereadora

 

“Ser força e flexibilidade; calma e furacão”

@thatajacoponi

 

“Amo ter a sabedoria e a intuição que só cabem a nós. Ter elegância, delicadeza e ser voraz, conforme a situação. Ser uma mulher de fases, de ciclos”

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@claudianepugsley

 

“Inexplicável! Para mim, é uma dádiva grandiosa de Deus ser mulher! A sensibilidade, a delicadeza, a força, o instinto… Tudo aquilo que nos faz únicas”

@atelliedare

 

“Sentir a conexão que temos com a natureza, com a vida. Sentir essa força espiritual nos impulsionando. É algo que transcende”

@andreagasques

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Cafira é uma mulher de pele branca e cabelos castanho avermelhados na altura dos ombros. Ela usa uma calça jeans, camiseta vermelha e brincos grandes. Está sentada com as mãos sobre as pernas e olha para a câmera

“Amo ter a oportunidade de ser uma mulher que levanta outras mulheres através do meu trabalho, podendo unir minha vivência profissional à minha essência”

Cafira Foz (@cafira), chef

 

Taís é uma mulher negra com cabelos cacheados. Ela usa um vestido verde com um casaco leve no mesmo tom. Olha para a câmera sem sorrir
(Luis Crispino/CLAUDIA)

“Eu fiquei pensando nisso, porque há tantas dificuldades em ser mulher. Ainda assim, eu não gostaria de ser homem. Eu gosto de ser mulher, é minha essência. Ainda temos muito
a fazer, a conquistar. Mas até os desafios me estimulam, ainda mais porque tenho uma filha. Quanto mais eu sou parte do motor da transformação, mais bonito é ser mulher”

Taís Araújo (@taisdeverdade), atriz

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Ana é uma mulher branca com cabelos grisalhos bem curtinhos. Ela usa óculos e seu uniforme de chef de cozinha. Está com os braços cruzados e olha sorrindo para a foto
(Lucas Terribili/Divulgação)

“O instinto à flor da pele!”

Ana Soares, chef

 

“A força que nem fazemos ideia que temos, mas nos faz superar, lutar e seguir”

@daniserafim_p

 

“Somos seres mágicos! Fadas feitas de puro amor, intuição, sabedoria, sensibilidade, doçura e da força mais suave que pode existir”

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@apadotzke

 

“A sabedoria e o jogo de cintura de lidar com vários conflitos ao mesmo tempo”

@rosangelacosta17

 

“Poder participar da criação da humanidade, ter o imenso prazer de gerar um ser no ventre”

@mariadegata

 

“A terra é feminina! Calma, bela, furiosa, gentil: mulher é tudo isso”

@custodia_she

 

“A capacidade de superar dores, fraquezas e dificuldades. Quando tudo parece sem saída, a percepção feminina acende uma luz e clareia o pensamento. Caímos, às vezes, mas levantamos mais fortes e mais confiantes sempre”

@claudiafferro

 

Gaby é uma mulher negra com cabelos cacheados longos de cor avermelhada. Ela usa um biquini azul e uma camisa na mesma cor. Tem um chapéu na cabeça que segura enquanto olha para a câmera com leve sorriso
(Fernando Louza/CLAUDIA)

“É o poder de amar outras mulheres, todas as mulheres, como minhas irmãs”
Gaby Amarantos (@gabyamarantos), cantora

 

Leia as matérias do nosso especial de março

Neste mês de março, celebremos as mulheres

Feministas de várias gerações contam como renovam as forças para lutar

Jovens revelam as dificuldade de continuar lutas de antepassados em uma nova realidade

Mulheres que ergueram outras mulheres na carreira

Os homens precisam escutar mulheres, ler mulheres, assistir filmes de mulheres – e apoiá-las

Como feministas encontraram nas suas redes apoio e acolhimento através do tempo

Silvia Federici: “Vejo uma oportunidade de mudar a situação das mulheres”

Conversando sobre notícias ruins com as crianças

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